O prefeito de Pontes e Lacerda (443 km de Cuiabá), Alcino Pereira Barcelos, de 40 anos, tem passado por transtornos desde que descobriu que sua caminhonete Chevrolet S10, comprada da revendedora Gramarca, em Várzea Grande, teria sido clonada. Ao tentar emplacar o veículo, ele descobriu a existência do clone no município de Lauro de Freitas, na Bahia.

Leia também:
Servidor da UFMT morre após cair em rampa durante o trabalho

De acordo com boletim de ocorrência, o prefeito comprou a caminhonete 2021/2022 em junho. No entanto, a S10 teria sido retirada apenas em outubro deste ano por conta de uma viagem.

Ao procurar o Cidetran de Pontes e Lacerda descobriu que o chassi do veículo estaria clonado e o veículo circulando em outro estado. A servidora do local orientou o prefeito a procurar a revendedora para sanar o problema. Porém, a Gramarca teria se negado a assumir a responsabilidade, visto que o veículo é 0 KM.

Com a negativa, o prefeito pediu que a servidora do Ciretran encaminhasse o caso a Gerência do Departamento de Trânsito de Mato Grosso, para viabilizar o emplacamento ou ainda para promover orientações, que possibilitassem o gestor a usar o veículo.

O laudo da Perícia Técnica (Politec) informa a possibilidade de que a S10 com placa RDK-4B77, em circulação no Estado da Bahia, seja clonado. Afirma também que a caminhonete S-10, comprada pelo prefeito apresenta gravações e características autênticas de fábrica.

Conforme consta nos autos, a falta do emplacamento do veículo está gerando transtornos também no desempenho das funções do gestor, pois a Prefeitura Municipal de Pontes e Lacerda não dispõe de veículo que possa colocar à disposição do gabinete, para locomoção do prefeito, em seus compromissos oficiais.

Sendo assim, ele de desloca por meio de carona ou ainda utilizando um veículo antigo, de sua propriedade, que não possui seguro, em razão da transferência para a S10 não emplacada.

Em processo contra o Detran, o prefeito pede que a Autarquia faça o emplacamento da caminhonete, visto que o laudo atesta que não há fraude cometida por parte do gestor.