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Compartilhamento de objetos pode piorar sintomas em portadores de doenças celíacas, explica médico

Da Redação - Michael Esquer

O compartilhamento de objetos pode piorar os sintomas em pessoas diagnosticadas com doenças celíacas. É recomendável que pacientes com essa enfermidade separem os seus talheres e, até mesmo, a esponja de louça. Isto é o que afirma Arnaldo Sérgio, médico especialista em emagrecimento e longevidade do Hospital São Judas Tadeu.

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“Um exemplo da contaminação cruzada é a aveia que não tem glúten, mas por ser cultivada junto ao trigo e muitas vezes moída na mesma máquina, acaba sendo contaminada e contendo glúten. O glúten se encontra na cevada, no centeio e no trigo”, explica Arnaldo.

Segundo ele, dividir os mesmos objetos pode provocar diarréias, flatulência, dor abdominal e anemia. Isto por conta da contaminação cruzada, que é o compartilhamento de utensílios e matérias. A doença celíaca, que é autoimune e não tem cura, é causada pela intolerância ao glúten e pode afetar, de forma direta ou indireta, o portador através de contaminantes.

"A doença celíaca afeta o intestino delgado e absorve menos sais minerais, cálcio e ferro. Por isso, é importante o cuidado com objetos compartilhados porque uma pessoa celíaca sofre sintomas importantes por meio da contaminação cruzada”, pontua o médico, ao explicar que os portadores da doença não possuem uma enzima capaz de quebrar o glúten, o que, por sua vez, acaba gerando problemas internos. 

Diagnóstico da doença celíaca

O diagnóstico para o celíaco é feito a partir de exames clínicos com médico especialista. O tratamento é com base em uma dieta sem glúten, pois a doença celíaca não tem cura, mas diminui consideravelmente os sintomas com a restrição alimentar.
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