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Câmara de VG afirma que não há indícios de acusação feita por servidora contra vereador

Da Redação - Lucas Bólico

A Câmara Municipal de Várzea Grande respondeu a acusação feita pela controladora interna da Câmara de Várzea Grande, Marina da Silva Lago, contra o presidente do parlamento de VG, Fábio José Tardin (DEM), que, segundo o relato, teria a ameaçado em outubro de 2020, durante uma reunião interna. De acordo com nota da Câmara de VG, não há indícios dos fatos narrados pela servidora.

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“A gestão da Casa Leis entende a importância do trabalho da controladoria interna no funcionamento do Poder Legislativo Municipal, mas afirma que as reuniões internas para discutir questões de rotina do trabalho são corriqueiras e necessárias, envolvendo a participação de todos os servidores ou restrita a algum setor”, diz a Câmara no comunicado.
 
A servidora Fábio de tê-la “emparedado” durante a auditoria do contrato de locação do prédio onde funciona o Legislativo várzea-grandense. A servidora relata que foi chamada para uma espécie de “acareação” junto a Fabinho e Charles Caetano, então diretor da Câmara. “O presidente se dirigiu a mim em tom de voz alta e de forma grosseira”, afirmou, no registro da ocorrência. Ela relata que se levantou para sair e mencionou que a “acareação” foi uma falta de respeito, ao que Tardin teria respondido: “falta de respeito você ainda não viu”. A controladora contou aos policiais que se sentiu ameaçada com o sentido dúbio da fala do presidente da Câmara. 

Na nota, a Câmara de VG alega que compete à direção da Casa Legislativa, sob a coordenação do gestor, zelar pelas leis e pelo fiel cumprimento das atribuições por parte de todos os servidores que inclui:  obter informações, orientar, implementar correções necessárias, realizar cobranças sobre os posicionamentos que eventualmente estejam ultrapassando os limites legais, dentre outras funções que envolvem a administração, sendo que esta atuação sempre foi pautada no respeito e cordialidade.
  
Parecer favorável do TCE
 
Sobre a locação da atual sede da Câmara Municipal de Várzea Grande, o Legislativo alega que o processo ocorreu com zelo nas exigências legais. Inclusive, houve parecer favorável da controladoria interna da Casa de Leis e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).
 
“A locação foi necessária devido a estrutura precária da sede localizada na Avenida Castelo Branco, pois estava colocando em risco a integridade física, como também a vida dos: munícipes, funcionários e vereadores”.
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