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Energisa faz força-tarefa para vencer atoleiros e atender distrito em Aripuanã; veja vídeos

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Equipes da Energisa trabalham para avançar sobre a estrada que liga a cidade de Aripuanã ao distrito de Conselvan. O trecho é de chão e tem pontos de atoleiro.  Famílias têm enfrentado a falta de energia desde terça-feira (8). 

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"Nós recebemos chamados da região e nossas equipes atravessaram a noite tentando passar por esses pontos mais críticos e a situação era muito difícil. Pelos chamados, precisamos atuar com caminhões pesados, com escadas e equipamentos. E não estávamos conseguindo. No entanto, a gente não desistiu e só saiu da região após o atendimento", destacou o gerente de operações da Energisa, José Nelson Quadrado Júnior. 

De acordo com o relato das equipes, o trânsito de veículos pesados era praticamente impossível em alguns pontos por causa da lama e chuva. "Aqui é o difícil acesso na estrada de Conselvan perto do bar do Zuza. Indo de cabo partido da linha progresso. Caminhão atolado, barro pra todo lado. Hoje não está sendo um dia nada fácil", ressaltou um colaborador da Energisa em vídeo na região.

O sistema de monitoramento do clima contratado pela companhia aponta que há risco de chuva forte em todas as regiões do estado neste fim de semana. Por isso, todos os polos regionais da empresa estão de alerta. Além da preocupação com as cheias, há também uma análise sobre a queda de raios, que podem impactar no atendimento. Só em janeiro deste ano, Mato Grosso foi atingido por mais de 2,7 milhões de descargas. O que representa um crescimento de 40% em relação a quantidade dos eventos climáticos no mesmo mês no ano passado. Os dados são obtidos por meio de radares do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Melhoramento programado

Para deixar as redes cada vez mais preparadas para esses impactos, foram investidos mais de R$ 600 milhões em obras na rede elétrica em Mato Grosso. "A manutenção preventiva contribui para a melhoria do serviço fornecido e reduz a incidência de ocorrências de falta energia", explica Marcelo Pazoti, gerente de Construção e Manutenção da Distribuição da Energisa em Mato Grosso.

Além desses investimentos, em 2022, a Energisa investirá mais de R$ 790 milhões em instalação de novos equipamentos de alta tecnologia, construção de novas linhas e redes e ampliação de subestações, aumentando a confiabilidade do fornecimento de energia.

A maior parte das obras na rede são feitas sem o desligamento da energia, com as chamadas equipes de linha viva, que são treinadas para atuar com a redes ativas, impactando o menos possível os clientes. Mas quando isso não é possível, o cliente é avisado com antecedência pelo chamado "desligamento programado", que na verdade é comunicado das obras para melhoria da rede. São usados avisos em rádios, carros de som e, em alguns casos, cartas e envio de SMS. O intuito é que os clientes possam se planejar para o intervalo em que a rede elétrica estará desligada.

"Os componentes da rede elétrica, assim como outros equipamentos, têm uma vida útil. Por isso, a gente realiza estudos para identificar o momento de fazer a substituição dos equipamentos. Nessas situações, tentamos realizar o reparo no menor tempo possível, porém, adotando todas as medidas de segurança para preservar tantos os profissionais quantos os clientes. Para isso, usamos tecnologias e equipamentos que ajudam a reduzir o tempo do serviço", afirma Marcelo.


 



 
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