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PJC recupera R$ 35,5 mil de vítimas que caíram em golpes no WhatsApp, Instagram e outras situações

Da Redação - José Lucas Salvani

A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, por meio de ações realizadas pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), recuperou mais de R$ 35,5 mil provenientes de golpes realizados pelo WhatsApp e Instagram durante a segunda semana de fevereiro. Os casos aconteceram em Cuiabá e interior do estado, como em Canabrava do Norte, onde teve um golpe de R$ 19 mil.

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“Os estelionatários cada vez mais tem criado diferentes situações para enganar e induzir as vítimas a erro. Antes de fazer qualquer transferência de valor, as pessoas devem desconfiar sempre, conversar por meio de ligação ou pessoalmente com a pessoa que solicitou a quantia, conferir as contas que serão realizados os depósitos para não ser vítima de golpe”, disse o delegado titular da DRCI, Ruy Guilherme Peral.

Logo no início da semana, na terça-feira (80), a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Barra do Garças e DRCI, com apoio do Setor de Prevenção de Fraudes do Banco Bradesco, conseguiram recuperar R$ 1 mil de uma vítima que caiu em um golpe de perfil falso no WhatsApp. O criminoso se passou pela filha da vítima e pediu a transferencia do valor em duas contas diferentes.

Uma situação similar aconteceu em Cuiabá na sexta-feira (11), quando um homem se passou pelo filho da vítima, também no WhatsApp, e solicitou R$ 2.119. Após a transferência, o golpista pediu mais R$ 4 mil, o que fez a vítima ligar para o filho e confirmar o golpe. Devido a ação do DRCI e apoio do setor de Prevenção de Fraudes do Banco Bradesco foi possível o bloqueio total do valor transferido.

Instagram

O Instagram também foi cenário de golpe durante a semana. Em Vera, uma pessoa caiu em um golpe ao comprar eletrodomésticos supostamente anunciados no perfil de um amigo. A vítima só descobriu que se tratava de um golpe quando foi buscar os objetos.

Cerca de R$ 3,7 mil já haviam sido transferidos para o criminoso via pix. O valor foi recuperado após a vítima comunicar aos policiais, que contaram com o apoio dos setores de prevenção de fraudes do Pagseguro e Caixa Econômica Federal.

Facebook

Em Nova Mutum, uma jovem aceitou uma pessoa em uma rede social e posteriormente esse perfil começou a se passar pelos pais da vítima. Eles entraram em contato afirmando que ela era menor de idade e criaram situações para solicitar dinheiro à vítima.

A vítima só percebeu que estava caindo em um golpe quando foi alertada no banco sobre essa possibilidade durante o depósito. Assim, a delegacia foi acionada e o valor de R$ 800 foi recuperado com apoio do Setor de Prevenção de Fraudes do Banco Pan.

Conta errada

Também nessa semana, R$ 19 mil foram recuperados após uma transferência via pix feita para uma conta errada em Alta Floresta. A transferência equivocada fez com que o valor caísse na conta de uma mulher, moradora de Canabrava do Norte, que afirmou não ser titular da conta.

Ela descobriu que golpistas tinham criado uma conta em seu nome, utilizando seus dados pessoais. A partir dessa informação foi possível fazer a recuperação do valor transferido pela vítima.

Compra de veículo

Já em Barra do Bugres, o crime aconteceu quando uma vítima estava negociando um veículo. O homem fez duas transferências para os criminosos, enquanto o seu chefe fez uma terceira transação. Os dois desconfiaram ser um golpe quando os golpistas exigiram mais dinheiro, com a desculpa de que o valor seria usado para o pagamento de frete e despachante.

Após passar por essa situação, os dois entraram em contato com a delegacia local e DRCI, que conseguiram reaver o valor de R$ 772,73, subtraídos das vítimas.

Fora de MT

Fora do estado, a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos de Mato Grosso em parceria com a 1º Delegacia de Boa Vista (RR), conseguiu recuperar 6.201,49, subtraídos de uma vítima. O valor foi recuperado graças ao apoio dos Setores de Prevenção de Fraudes dos Bancos Santander, Itaú e Inter.
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