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Cuiabá registrou quase 700 picadas de escorpião e serpentes ao longo de 2021

Da Redação - José Lucas Salvani

Ao longo de 2021, o Centro de Informações Antiveneno (CIAVE), instalado no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), registrou quase 700 casos de picadas de escorpião e serpentes na capital mato-grossense. No total, foram 913 atendimentos no HMC, com demandas recebidas não só da capital como de todo estado.

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O maior número de acidentes registrados foi com escorpiões, totalizando 463 casos, seguido por serpentes com 234 casos. Segundo o Dr. José Antônio, os casos de envenenamentos por serpentes e escorpiões são frequentes devido a sazonalidade dos acidentes por animais peçonhentos principalmente, e que leva em consideração o clima, além dos casos de intoxicações de uma maneira geral.

“É no período chuvoso que acontece com mais frequência acidentes por animais peçonhentos, principalmente em locais próximos a grandes áreas verdes. Na nossa região, o tipo de serpente mais comum e que mais causa acidentes é a jararaca,” informou Dr. José.

O diretor geral Paulo Rós, da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), que administra o HMC, ressalta que os pacientes quando chegam na unidade são atendidos primeiramente na emergência, sendo que os adultos são atendidos pelos clínicos e as crianças pelos pediatras. Os atendimentos são feitos de forma presencial e via telefônica pelos plantonistas do setor.

“Temos o Disque Intoxicação- 0800 722 6001 - para esses casos. Os plantonistas do setor ficam responsáveis por acompanhar o paciente no atendimento feito pelos médicos plantonistas e por providenciarem os soros específicos para os diversos tipos de acidentes por animais peçonhentos e possíveis antídotos, caso exista para aquela determinada substância, através do contato com a vigilância epidemiológica do hospital”, explicou Rós.

CIAVE 

O CIAVE é referência no atendimento aos casos de envenenamentos por animais peçonhentos e não peçonhentos e pelos casos de intoxicações por diversos agentes. O setor funciona há 35 anos e o Dr. José Antônio de Figueiredo é o coordenador desde 1997. Ele conta que, durante esses anos, o CIAVE passou por várias mudanças.
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