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Professora de MT com prima desaparecida em Petrópolis relata descaso de governantes: “Desde pequena vi tragédias”
Da Redação - Lázaro Thor Borges
A professora de jornalismo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Eveline Baptistella, acompanha de Tangará da Serra, cidade onde vive, a busca e o sofrimento de seus familiares por sua prima, Laila Campos, de 67 anos, que está desaparecida desde o início dos deslizamentos em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro.
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Muito emocionada e abalada com a tragédia que fez com que 849 pessoas ficassem desabrigadas e 139 moressem, Eveline fez um desabafo à reportagem sobre o descaso do poder público com os moradores das encostas e áreas de risco da cidade petropolitana. “Tem deslizamento desde que eu era pequena, em 1988 eu era uma criança, vi corpos espalhados pelas ruas”, contou Eveline.
“Desde pequena vivi tragédias, tive várias pessoas que amo atingidas ao longo dos anos e quase nada muda, só piora”, falou. “[Os deslizamentos] não são um desastre natural apenas, é um desastre social, porque além da lacuna do poder público, da falta de consciência ambiental, é também fruto da desigualdade social”, comentou Eveline.
“[Essas famílias não têm culpa, elas precisam de casa, de dignidade. Ninguém vai morar em área de risco porque gosta ou porque quer”, contou. Sem condições emocionais para falar sobre o desaparecimento da prima e a dor de seus familiares, Eveline pediu para não comentar sobre o assunto, que lhe causa angústia. A reportagem do Olhar Direto atendeu ao pedido.
“Além da dor pela minha família, que é imensa, temos uma cidade inteira de luto, esses eventos vão ser cada vez mais frequentes e piores, nós precisamos ouvir a natureza, precisamos parar e rever nossa relação com o meio ambiente e o poder público precisa começar a olhar com seriedade para essas famílias e mudar a estrutura da cidade”, desabafou.
Eveline pediu que mato-grossenses interessados em ajudas façam doações para o Grupo de Resgates de Animais em Desastres (Grad) através do PIX: 04085146000138 (CNPJ). Também podem ser feitas doações com as seguintes informações:
Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis
Banco do Brasil
Agência: 2885-1
Conta: 127599-2
CNPJ 27.219.757/0001-27
Projeto SOS Serra
Doações Via PIX: (24) 99303-8885.
Solidariedade Petrópolis
Doações Via PIX: CNPJ- 30.836.216/0001-52.
Instituto Corrente do Bem
Doações Via PIX: 36719388000122
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“Desde pequena vivi tragédias, tive várias pessoas que amo atingidas ao longo dos anos e quase nada muda, só piora”, falou. “[Os deslizamentos] não são um desastre natural apenas, é um desastre social, porque além da lacuna do poder público, da falta de consciência ambiental, é também fruto da desigualdade social”, comentou Eveline.
“[Essas famílias não têm culpa, elas precisam de casa, de dignidade. Ninguém vai morar em área de risco porque gosta ou porque quer”, contou. Sem condições emocionais para falar sobre o desaparecimento da prima e a dor de seus familiares, Eveline pediu para não comentar sobre o assunto, que lhe causa angústia. A reportagem do Olhar Direto atendeu ao pedido.
“Além da dor pela minha família, que é imensa, temos uma cidade inteira de luto, esses eventos vão ser cada vez mais frequentes e piores, nós precisamos ouvir a natureza, precisamos parar e rever nossa relação com o meio ambiente e o poder público precisa começar a olhar com seriedade para essas famílias e mudar a estrutura da cidade”, desabafou.
Eveline pediu que mato-grossenses interessados em ajudas façam doações para o Grupo de Resgates de Animais em Desastres (Grad) através do PIX: 04085146000138 (CNPJ). Também podem ser feitas doações com as seguintes informações:
Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis
Banco do Brasil
Agência: 2885-1
Conta: 127599-2
CNPJ 27.219.757/0001-27
Projeto SOS Serra
Doações Via PIX: (24) 99303-8885.
Solidariedade Petrópolis
Doações Via PIX: CNPJ- 30.836.216/0001-52.
Instituto Corrente do Bem
Doações Via PIX: 36719388000122