Imprimir

Notícias / Política MT

Com temor de servir de “escada” em outras siglas, Gisela aposta em viabilidade de eleição pelo Pros

Da Redação - Airton Marques

Cobiçada por muitos partidos que apostam em seu bom resultado nas urnas, a ex-superintendente do Procon-MT, Gisela Simona, afirma que pelo menos por enquanto irá continuar filiada ao Pros, onde disputou as eleições de 2018, para a Câmara Federal, e em 2020, para a Prefeitura de Cuiabá. Ela afirma que analisa todos os cenários e não quer que sua pré-candidatura de deputada federal sirva apenas para impulsionar outros partidos e candidatos.

Leia também:
De volta ao Palácio Paiaguás, Mauro tem decisões para tomar sobre passaporte da vacina e futuro político

Entre as preocupações, Gisela cita as discussões sobre eventuais federações entre os partidos. Até então, ela já recebeu convites do MDB, União Brasil, PSB e outros. “Todos os convites são importantes, mas algo que pesa muito, não só na minha decisão, mas de quase todos os candidatos, são as federações. Porque o União Brasil, hoje, tem uma conversa de federação com o MDB. Se hoje é um partido forte em MT com os nomes que tem, quando junta com o MDB, temos vários com mandatos. Então, são situações que tem que ser analisadas para a gente não servir só de escada para os outros, mas que a gente esteja em um espaço em que a gente tenha possibilidade de vitória”.

Gisela ainda afirma que apesar de não ser a maior legenda de Mato Grosso, o Pros tem condições de alcançar boa votação nas eleições de outubro e ajudar em sua eleição. Em 2018, ela lembra que a chapa de candidatos à Câmara Federal chegou a somar 150 mil votos (só ela recebeu 50.682 votos, ficando na suplência).

“Em 2018, quando tivemos mais de 150 mil votos, não foi uma eleição que contamos com prefeitos e vereadores, mas com a vontade popular. E acredito que essa característica ainda é muito pessoal minha, mas os candidatos que estão vindo ao Pros para participar desse processo, estão muitos deles ajudando na composição de provisórias no restante do Estado e também fazendo o trabalho de construção do partido no interior”, completou.

“Acredito que até o dia 2 de abril, todos os partidos seguem em construção de chapa. Continuo entendendo que, num primeiro momento, o Pros seria o melhor caminho para eu continuar. Mas as portas não estão fechadas para esses partidos, porque sabemos que 60% da vitória para deputado na proporcional, seja estadual ou federal, depende dessa construção de chapa. Temos que ter uma chapa que a gente considera competitiva, mas que também tenha o tamanho da gente”, disse.

“Embora alguns digam que o Pros é um partido pequeno, é uma sigla que em 2018 foi o quarto partido em número de votos em MT para deputado federal. Posso adiantar que já temos seis nomes na chapa. Então, é uma chapa competitiva. Não está concluída ainda, mas é uma chapa que tem reais condições de chegar no quociente eleitoral, que é de 185 mil votos”, completou.

Por fim, Gisela ressalta que o foco do partido está nas eleições de deputados estaduais e federais e que o diretório nacional se comprometeu a dar recursos e toda a estrutura necessária para o fortalecimento da legenda em Mato Grosso.

Nacionalmente, o diretório discute a formação de uma federação com partidos ligados ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e pode forma bloco com PL, Republicanos e PTB.
Imprimir