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"Está bom para vocês essa eleição ir para o WO?", questiona Emanuel a servidores em reunião com o Fórum Sindical

Da Redação - Isabela Mercuri

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) participou, na manhã desta segunda-feira (14), de uma reunião com o Fórum Sindical, em que ouviu as demandas dos servidores públicos do estado e debateu as eleições deste ao Governo do Estado. Durante seu discurso, questionou se o povo irá deixar “ganhar por WO”, sem citar o nome do governador Mauro Mendes (DEM).

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Mais cedo, à imprensa, Emanuel negou que estivesse lançando sua candidatura ao Palácio Paiaguás. O prefeito afirmou que apesar de o funcionalismo ter sido fundamental para sua eleição em 2016 e reeleição em 2020, a intenção não é dizer que será adversário de Mauro, mas ouvir dos servidores públicos se eles estão satisfeitos com o atual modelo de gestão do Executivo estadual.
 
Pinheiro disse que muitas pessoas o questionaram do porque entrar nesta discussão, e ele afirmou que não consegue não se envolver com a política, e que se preparou a vida inteira para ser político e um homem público. “Me preparei a vida inteira para participar de momentos históricos como este aqui”, afirmou. O encontro com o Fórum Sindical foi a primeira agenda do prefeito em suas férias.
 
“Eu queria mais ouvir do que falar, e ouvi bastante. Eu queria cutucar a onça com vara curta e dizer: está bom para vocês essa eleição ir para o WO? Vamos deixar que a empáfia, a arrogância, o desprezo, o deboche, condenar esse estado a mais quatro anos e ninguém vai dizer nada?”, questionou Emanuel.
 
Ainda durante o discurso, Pinheiro lembrou que os servidores públicos o abraçaram durante suas duas eleições à Prefeitura para falar sobre a força que o Fórum possui na política.
 
Voltando a criticar a gestão Mauro, Emanuel disse que parece que ele tem “gelo” e não sangue nas veias, que não adianta nada ter um estado rico com população pobre, e lembrou de falas do governador a respeito do funcionalismo público. “O problema não é só o ataque aos servidores públicos ou às categorias em direitos sagrados e consagrados. Vocês envergam, mas não quebram. Agora, o que eu estou vendo é tão mais grave quanto isso: é o desmonte do serviço público. A insensibilidade”, disparou
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