Notícias / Cidades
Deddica comprova que adolescente de 14 anos não foi estuprada em praça no centro de Cuiabá
Da Redação - Wesley Santiago/Do Local - Fabiana Mendes
A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) comprovou que não houve estupro contra uma adolescente de 14 anos, que alegou ter sido abusada no início de fevereiro deste ano. Imagens mostram inclusive a presença da Polícia Militar no local na hora. Se comprovado algum crime, ela pode responder por ato análogo a falsa comunicação de crime ou denunciação caluniosa.
Leia mais:
Adolescente de 14 anos é estuprada em praça no centro de Cuiabá em plena luz do dia
“Chegou ao conhecimento da polícia sobre o estupro da adolescente de 14 anos na Praça Rachid Jaudy, por volta das 15h30 daquele dia. Após diligências, chegou-se a conclusão de que neste horário, não houve abuso na praça e da forma com que ela narrou. Colhemos elementos que, inclusive, apontaram a presença de uma viatura da PM no local durante todo o tempo”, explicou o delegado Fabrício Pagan.
Ainda conforme o delegado, não houve testemunhas e a adolescente não sabe dizer quem seria a pessoa que teria cometido o suposto estupro.
Através de imagens, a Deddica descobriu que a menina saiu do local às 15h30, usando transporte público e chegou na região do Coxipó por volta das 19h. “Ela ficou todo este período fora e só depois é que ligou para a mãe, relatando o suposto estupro”, pontua o delegado.
“Pode ter sido vítima de um abuso no final do local, não sabemos ainda. O que apuramos e comprovamos é que não houve estupro na praça. Isso não ocorreu. Concluímos neste sentido e mandamos para a Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), que poderá imputar um ato análogo a denunciação caluniosa ou falsa comunicação de crime”, argumenta o delegado.
Questionado se a menina teria inventado a história para encobrir outro ato, o delegado comenta que a investigação não entrou no aspecto da vida do adolescente. “Se ela teve alguma relação sexual consentida, isso não configura crime, até porque ela já tem 14 anos. Nós focamos no que foi relatado por ela, sobre o estupro na praça. Isso nós podemos afirmar que não ocorreu. Já está comprovado”.
Se comprovado que a adolescente mentiu, ela pode sofrer infrações ou receber uma advertência. Neste caso, como não é considerado algo grave, está praticamente descartada a internação dela.
O caso
Uma adolescente de 14 anos alegou ter sido vítima de um estupro que ocorreu na Praça Rachid Jaudy, no centro de Cuiabá, em plena luz do dia. De acordo com informações da Polícia Civil, a ocorrência de estupro de vulnerável teria acontecido por volta das 15h30.
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Ainda conforme o delegado, não houve testemunhas e a adolescente não sabe dizer quem seria a pessoa que teria cometido o suposto estupro.
Através de imagens, a Deddica descobriu que a menina saiu do local às 15h30, usando transporte público e chegou na região do Coxipó por volta das 19h. “Ela ficou todo este período fora e só depois é que ligou para a mãe, relatando o suposto estupro”, pontua o delegado.
“Pode ter sido vítima de um abuso no final do local, não sabemos ainda. O que apuramos e comprovamos é que não houve estupro na praça. Isso não ocorreu. Concluímos neste sentido e mandamos para a Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), que poderá imputar um ato análogo a denunciação caluniosa ou falsa comunicação de crime”, argumenta o delegado.
Questionado se a menina teria inventado a história para encobrir outro ato, o delegado comenta que a investigação não entrou no aspecto da vida do adolescente. “Se ela teve alguma relação sexual consentida, isso não configura crime, até porque ela já tem 14 anos. Nós focamos no que foi relatado por ela, sobre o estupro na praça. Isso nós podemos afirmar que não ocorreu. Já está comprovado”.
Se comprovado que a adolescente mentiu, ela pode sofrer infrações ou receber uma advertência. Neste caso, como não é considerado algo grave, está praticamente descartada a internação dela.
O caso
Uma adolescente de 14 anos alegou ter sido vítima de um estupro que ocorreu na Praça Rachid Jaudy, no centro de Cuiabá, em plena luz do dia. De acordo com informações da Polícia Civil, a ocorrência de estupro de vulnerável teria acontecido por volta das 15h30.