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'Só vou decidir se serei candidato ou não, caso Mauro anuncie que vai à reeleição', afirma Emanuel

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Isabela Mercuri

De volta à prefeitura após 15 dias de férias para discutir as eleições de outubro, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) aproveitou a entrega de seis novos ônibus do trânsporte coletivo na Capital para pressionar o governador Mauro Mendes (União) e condicionar sua candidatura ao anúncio de que o chefe do Palácio Paiaguás irá disputar a reeleição. 

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De acordo com o emedebista, ele se sente convocado por líderanças políticas e de classes sociais a disputar o governo, mas afirma que só irá pensar realmente se deixa o Alencastro caso Mauro, seu rival político, confirme que vai disputar mais um mandato de governador.

"Para essa decisão ser tomada, tem um pré-requisito, só vou decidir se serei candidato a governador (tanto partido e setores da sociedade querendo que eu seja candidato), se o governador Mauro Mendes decidir ir à reeleição. Se ele não for, aí não precisa, pois metade dos problemas de Mato Grosso está resolvida", afirmou, durante discurso nesta segunda-feira (28).

Neste sentido, Emanuel pediu que Mauro antecipe sua decisão, para que ele também tenha tempo para avaliar eventual candidatura e deixe a prefeitura nas mãos do vice-prefeito José Stopa (PV). "Ele falou que é dia 2 de abril (que fará anúncio sobre pré-candidatura), mas poderia antecipar para sexta ou quinta. Se ele disser que é, aí eu posso entrar no páreo. Se ele disser que não, aí não tem problema e meu candidato é Stopa".

Emanuel iniciou seu discurso durante a entrega dos novos ônibus afirmando que está é uma semana decisiva para sua vida política. Aproveitou a ocasião para enaltecer sua confiança em Stopa, que herdaria sua cadeira, caso decida disputar as eleições de outubro. De acordo com o emedebista, ele tem toda a tranquilidade de deixar o comando do município, pois sabe da competência do aliado.

"Essa é a semana da decisão política mais difícil da minha vida, mas que devo enfrentar por amor a Cuiabá e a Mato Grosso. Quem se preocupa com Cuiabá, também se preocupa com quem vai definir os destinos do nosso Estado", declarou.

"Hoje eu vejo alguns prefeitos dizendo que não podem sair, pois meu vice é inconfiavel, eu digo que meu vice é meu irmão. Neste ponto estou deitado em barço esplêndido, em plena condição de saber que caso haja uma decisão que possa mudar o rumo político e administrativo de Cuiabá, a Capital estará em excelentes mãos. Nas mãos de um excelente servidor público, honesto, trabalhador e de minha inteira confiança", pontuou.
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