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Após mais de 20 anos no PSDB, Wilson decide migrar para o PSD visando as eleições de outubro
Da Redação - Airton Marques
O período de janela eleitoral continua trazendo surpresas na política mato-grossense. Entre elas, a saída do deputado Wilson Santos do PSDB, após mais de 20 anos na legenda. O ex-tucano acertou sua filiação com o PSD, presidido pelo senador Carlos Fávaro. Com isso, o partido passa a ter uma das maiores bancadas na Assembleia Legislativa (ALMT), com três cadeiras. As outras duas são ocupadas por Nininho e Dr. Gimenez (que migrou do PV).
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De acordo com Wilson, a decisão de migração foi debatida com sua base aliada. Após a decisão, o deputado agradeceu o partido em que estava filiado e onde se elegeu deputado federal, prefeito de Cuiabá e deputado estadual por duas vezes.
"Vou para o PSD, um partido histórico, nascido na década de 40, que teve Jusselino Kubitschek, Tancredo Neves e Ulysses Guimarães. Vou lá pra defender o pequeno, o pequeno produtor, o estudante, a dona de casa, o meio ambiente e inclusão. Agradeço ao senador Fávaro, com quem sempre tive uma ótima relação, desde que ele foi vice-governador e eu secretário de Estado de Cidades. Então, depois de 20 anos e seis meses, deixo o PSDB e vou para o PSD com os mesmo sonhos e garra", afirmou.
Entre os motivos que fizeram Wilson deixar o partido está o fato de a legenda ainda não ter conseguido montar uma chapa competitiva. Sem nome de peso para a disputa majoritária, o PSDB tem tido dificuldades para fechar a lista dos candidatos à Assembleia e à Câmara Federal. Situação que, na avaliação do deputado, é diferente no PSD.
"PSD tem uma chapa competitiva. Nininho que vai ser o puxador de votos e Gimenez. Seremos três deputados estaduais e chapa completa com 25 candidaturas", ressaltou.
Wilson também se viu motivado a deixar a sigla por conta das contantes desavenças com o presidente regional e colega de Legislativo, Carlos Avallone. Os dois trocam farpas desde o final do ano, principalmente por conta de projetos em tramitação na Comissão de Meio Ambiente da AL.
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Entre os motivos que fizeram Wilson deixar o partido está o fato de a legenda ainda não ter conseguido montar uma chapa competitiva. Sem nome de peso para a disputa majoritária, o PSDB tem tido dificuldades para fechar a lista dos candidatos à Assembleia e à Câmara Federal. Situação que, na avaliação do deputado, é diferente no PSD.
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