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Comandante-geral auxilia militares soltos por decisão do Tribunal de Justiça

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Mendes, emitiu nota na tarde de sábado (2) comentando decisão do Tribunal de Justiça (TJMT) que revogou prisões dos militares alvos da Operação Simulacrum.  Conforme esclarecido, são será aceito que os direitos fundamentais, garantidos a qualquer cidadão, não alcancem os policiais militares.

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“Após a emissão do alvará de soltura estaremos apoiando os militares do interior no deslocamento para suas residências, permanecendo a disposição da justiça para os próximos desdobramentos”, salientou Mendes.
 
A Operação Simulacrum cumpriu 81 mandados de prisão temporária contra policiais militares investigados por homicídios. Também foram cumpridos 34 mandados de busca e apreensão e de medidas cautelares diversas. As ordens judiciais foram decretadas pela 12ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá.
 
“Não coadunamos com desvios de conduta e não aceitaremos que os direitos fundamentais, garantidos a qualquer cidadão, não alcancem os nossos policiais militares. Estamos muito além da pirotecnia com a certeza inefável de que o Poder Judiciário está atento e vigilante ao restabelecimento da Justiça”, finalizou Mendes em nota.
 
O grupo de militares é investigado pela morte de 24 pessoas, com evidentes características de execução, além da tentativa de homicídio de, pelo menos, outras quatro vítimas, sobreviventes.
 
Nota
 
O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Mendes, informa que na tarde deste sábado (02.04), o Tribunal de Justiça já se manifestou a favor da soltura de todos os 62 militares custodiados em decorrência da Operação Simulacrum da Polícia Judiciária Civil. 
 
Após a emissão do alvará de soltura estaremos apoiando os militares do interior no deslocamento para suas residências, permanecendo a disposição da justiça para os próximos desdobramentos.
 
É importante ressaltar que a manutenção da segurança e da ordem pública demandam postura combativa e, neste mister, sempre enfrentaremos o crime e defenderemos os nossos heróis. 
 
Não coadunamos com desvios de conduta e não aceitaremos que os direitos fundamentais, garantidos a qualquer cidadão, não alcancem os nossos policiais militares. Estamos muito além da pirotecnia com a certeza inefável de que o Poder Judiciário está atento e vigilante ao restabelecimento da Justiça.
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