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Bolsonaro defende excludente de ilicitude a PMs: “instrumento que vocês têm deve ser aplicado sempre que necessário”
Da Redação - Isabela Mercuri
Em visita não programada ao Comando-Geral da Polícia Militar, o presidente da República Jair Bolsonaro fez um discurso acalorado em defesa do chamado “excludente de ilicitude”, parabenizou policiais e afirmou que o instrumento que eles têm – a arma – deve ser aplicado sempre que necessário.
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“Redobrada a satisfação por estar nesse quadro sagrado da nossa Polícia Militar de Mato Grosso. Todos temos um sonho o meu para vocês é se Deus quiser ter apoio suficiente dentro da câmara e do Senado para que seja aprovado a todos vocês o excludente de ilicitude. O policial depois de cumprir sua missão deve ser condecorado e não aguardar a visita do oficial de justiça para ser processado”, afirmou o presidente.
“O trabalho que vocês fazem aqui não tem preço, vocês precisam ser reconhecidos e cada vez mais tenham a certeza que o instrumento de trabalho que vocês usam deve ser aplucado sempre que necessário, e a responsabilidade é minha, do senhor [governador] e dos governadores”, completou. O governador Mauro Mendes (UNIÃO) estava junto com o presidente no palanque. “Vocês podem, em nome da força, defender a sociedade brasileira”, finalizou.
Bolsonaro foi à solenidade de Formatura de Promoção de 506 policiais, entre oficiais e praças. O evento foi realizado no pátio do Quartel do Comando-Geral. A visita não estava programada, visto que a agenda de Bolsonaro contava apenas com participação no lançamento da Marcha para Jesus na igreja Comunidade das Nações e na Convenção Geral das Assembleias de Deus, no Grande Templo.
A fala de Bolsonaro a favor do ‘excludente de ilicitude’ vem pouco tempo depois da operação ‘Simulacrum’, da Polícia Civil, em que mais de 60 policiais militares foram alvo, acusados de planejar emboscadas para executar pessoas com o objetivo de promover o nome dos policiais envolvidos e de seus respectivos batalhões. Na época em que ocorreram os fatos, os policiais investigados encontravam-se lotados nos batalhões Rotam, Bope e Força Tática do Comando Regional 1.
O caso foi destaque no Fantástico no último domingo (17). Segundo a reportagem, quatro pessoas sobreviveram e outras testemunhas também prestaram depoimento. Foi assim que o plano começou a ser desvendado. Todas disseram que um homem, geralmente num carro vermelho, se apresentava como segurança particular e dizia que procurava comparsas para um suposto assalto.
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“O trabalho que vocês fazem aqui não tem preço, vocês precisam ser reconhecidos e cada vez mais tenham a certeza que o instrumento de trabalho que vocês usam deve ser aplucado sempre que necessário, e a responsabilidade é minha, do senhor [governador] e dos governadores”, completou. O governador Mauro Mendes (UNIÃO) estava junto com o presidente no palanque. “Vocês podem, em nome da força, defender a sociedade brasileira”, finalizou.
Bolsonaro foi à solenidade de Formatura de Promoção de 506 policiais, entre oficiais e praças. O evento foi realizado no pátio do Quartel do Comando-Geral. A visita não estava programada, visto que a agenda de Bolsonaro contava apenas com participação no lançamento da Marcha para Jesus na igreja Comunidade das Nações e na Convenção Geral das Assembleias de Deus, no Grande Templo.
A fala de Bolsonaro a favor do ‘excludente de ilicitude’ vem pouco tempo depois da operação ‘Simulacrum’, da Polícia Civil, em que mais de 60 policiais militares foram alvo, acusados de planejar emboscadas para executar pessoas com o objetivo de promover o nome dos policiais envolvidos e de seus respectivos batalhões. Na época em que ocorreram os fatos, os policiais investigados encontravam-se lotados nos batalhões Rotam, Bope e Força Tática do Comando Regional 1.
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