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Defensora de candidaturas femininas, ministra de Bolsonaro evita ‘apadrinhar’ nomes específicos

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Érika Oliveira

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Cristiane Britto, que esteve nesta quinta-feira (5) em Cuiabá, evitou o apadrinhamento de nomes específicos na corrida eleitoral em Mato Grosso. Em entrevista à imprensa, ela foi questionada sobre um possível apoio à pré-candidata a deputada estadual Amália Barros, “queridinha” da primeira-dama Michelle Bolsonaro, mas saiu pela tangente.

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“Enquanto ministra eu não encampo pessoalmente nenhuma candidatura, mas óbvio que enquanto ministra da Mulher eu quero muito que o maior número de mulheres seja eleito”, disse.

Cristiane participou, pela manhã, de um evento de entrega de certificados para participantes do Qualifica Mulher, promovido pelo MMFDH, e lançamento da ampliação do projeto para o âmbito estadual. Voltada à capacitação profissional e à empregabilidade, a iniciativa conta com o apoio dos governos estadual e municipal.
A ministra também entregou dois veículos para Conselhos e Órgãos de Promoção da Igualdade Racial do estado, além de assinar protocolo de intenções com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), no âmbito do projeto Qualifica Mulher.

“Hoje eu tive a possibilidade de entregar certificado às mulheres que já passaram pelo Qualifica Mulher, programa do governo federal que já investiu mais de 40 milhões de reais só em um ano de pandemia, ano passado, a gente qualificou mais de cem mil mulheres. E ver hoje o Qualifica chegando no interior do Mato Grosso é muita alegria, é muita satisfação”, afirmou, após o evento.

Britto ainda explicou como funcionará o curso voltado para a políticas mulheres, realizado em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Segundo ela, o programa vai capacitar as alunas sobre propaganda eleitoral, prestação de contas, marketing político e planejamento das candidaturas.

“É uma forma de dizer que a gente quer mais mulheres na política. O Governo Federal acredita nisso. É uma ação suprapartidária, todos os partidos estão nos apoiando e o homem também pode participar, aquele homem que vai por exemplo trabalhar na candidatura feminina, a gente não quer só a mulher candidata, mas a gente quer também capacitar todos aqueles que querem fazer com que a mulher chegue lá, que alcance uma cadeira no parlamento”, completou.
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