O anúncio de afastamento do governador Mauro Mendes (União) para acompanhar a esposa, Virgínia Mendes, em tratamento de saúde, acendeu alerta em aliados e possíveis adversários sobre a possibilidade de o chefe do Executivo não disputar a reeleição, o que mudaria todo o cenário eleitoral, com impactos inclusive nos nomes que brigarão pelo Senado. É verdade que Mendes nunca confirmou que será candidato, mas diante do cenário super favorável para a vitória, seu nome já era dado como certo, o que vinha “intimidando” o surgimento de mais nomes. Ainda está cedo para qualquer vaticínio, mas os cálculos eleitorais já começam a ser feitos e refeitos nos bastidores, inclusive levando-se em conta pesquisas com cenários sem o atual governador. A lembrança de 2016, quando Mendes também era favorito à reeleição pelo Alencastro e não disputou para resolver assuntos de ordem pessoal, agora soa como alerta. De todo modo, é a palavra final do governador que irá definir o rumo das candidaturas e a acomodação de projetos de oposição e de apoio a atual gestão. Uma coisa é certa: uma possível desistência de Mendes “zeraria” o jogo.