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Nenhum senador de MT assina abertura de CPI do MEC; Wellington teme viés político

Da Redação - Airton Marques

O Senado está prestes a analisar requerimento de abertura da CPI do MEC, articulada pela oposição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Das 26 assinaturas já recolhidas, nenhuma é dos três senadores de Mato Grosso.

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A criação da CPI ganhou força depois da prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, nesta quarta-feira (22).

De acordo com o propositor da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), falta apenas uma assinatura para que sejam atingidas as 27 mínimas necessárias para apresentação do requerimento na mesa do Senado.

Wellington Fagundes (PL) e os suplentes Fabio Garcia (União) e Margareth Buzetti (PP), que estão no exercício do mandato, não assinaram.

Aliado de primeira hora do presidente, Wellington segue a estratégia adotada pela base.  Diz que ainda não avaliou a proposta, mas que a criação de qualquer CPI neste momento terá um viés político. Além disso, ressalta que não faz sentido o Senado criar comissão para apurar o que já levou até a prisões, sendo necessário aguardar o resultado das investigações.

O Olhar Direto não conseguiu posicionamento de Fabio e Margareth sobre o tema.

A oposição tem a expectativa de conseguir a assinatura que falta ainda nesta semana e argumenta ser preciso investigar outros casos de irregularidades no Ministério da Educação além do tráfico de influência na liberação de verbas praticados pelos pastores.

Assinaturas suficientes

Durante coletiva no início da tarde, o líder da oposição anunciou ter conseguido 28 assinaturas para a criação da CPI. A lista só será encaminhada ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), após atingir ao menos de 30 assinaturas. Cabe a Pacheco determinar a abertura da investigação. Ele, por sua vez, vem manifestando resistência à CPI.

Atualizada às 15h15
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