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Mauro diz que Congresso tem que fazer ‘algo mais sério’ para enfrentar facções, mas não faz por preguiça

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

O governador Mauro Mendes (UNIÃO) voltou a criticar o Congresso Nacional, e afirmou que os deputados federais e senadores só não fazem “algo mais sério” contra as facções criminosas porque “têm preguiça”. Segundo Mendes, o ideal seria mudar as leis, que são muito brandas.

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“Nós temos, lamentavelmente, essa história das facções. Algo mais sério tem que ser feito pelo Congresso Nacional, e o Congresso Nacional só não faz porque tem preguiça, não quer fazer, não tem coragem. Porque quando eles querem, eles fazem. Eles demonstraram isso há poucas semanas quando eles quiseram fazer uma medida eleitoreira para dizer que ia abaixar o combustível, em quinze dias eles aprovaram”, disparou Mauro na manhã desta quarta-feira (29).

O governador comemorou o fato de Cuiabá figurar como a segunda capital do Brasil com o menor índice de mortes violentas, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira (28), mas lamentou que haja duas cidades do estado entre as mais violentas. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública define como morte violenta aquelas que resultaram de homicídios, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes cometidas pela polícia. 

Para Mendes, a responsabilidade é do legislativo, porque o Executivo faz sua parte. “Nós temos essa realidade em Sorriso, em Cáceres, e a atuação da Polícia tem sido ostensiva. Muitas vezes você prende, e a justiça solta. Não é porque o juiz é bonzinho, é porque a lei assim determina. Então temos que mudar as leis desse país, e isso é um papel do Congresso Nacional, que não tem coragem de fazer”, disse.
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