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Com investimento de R$ 150 mi, PCE terá nova estrutura e divisão de reeducandos por grau de periculosidade

Da Reportagem Local - Érika Oliveira/ Da Redação - Carla Braganholo

Preocupado com a superlotação do sistema prisional, o governo do estado de Mato Grosso investiu mais de R$ 150 milhões em uma nova unidade prisional na capital, o que considera uma revolução no sistema de segurança pública com a entrega de obras paralisadas há mais de 10 anos.

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A nova unidade prisional vai desafogar o sistema carcerário, onde será feita a construção de novos raios e a  divisão dos gruposde reeducandos provisórios e reeducando definitivos.

Antes eram acomodados 40 presos por cela e atualmente são apenas 12. O objetivo é que líderes e chefes de grupos criminosos fiquem separados em uma unidade de sistema único.

O reeducando transferido para a nova ala da unidade prisional passará por uma análise de inteligência, na qual será avaliado o risco de vida a ele.  Conforme o Secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamente “ficará um ou dois presos por cela, sendo lideranças que estão sob nossa guarda para proteção deles. A escolha de quem vai ficar nessa cela dependerá da periculosidade do ato cometido”. Dessa forma, assegurando que a violência não “pule o muro” e que haja segurança interna e externa a sociedade.

Em relação a nova estrutura, um novo controle do sistema prisional será implantado. O objetivo é de que até final desse ano o déficit de vagas para reeducando sejam zeradas. “Cabe a nós da segurança pública prover cada vez mais a segurança do cidadão com controle, muros e segurança externa”, afirma o secretário.
Além do mais, também haverá o aumento de efetivos e a compra de novos equipamentos.

O secretário frisa que “o que tem que ser feito é olhar o lado bom do prisma e não ficar procurando defeitos”
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