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Gallo diz que Emanuel mentiu em processo no TCU e que ‘viúvas’ têm que explicar ‘paixão louca’ pelo VLT

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

O secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, afirmou que o Governo do Estado apresentou recurso à decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que suspendeu a licitação do Bus Rapid Transit (BRT) mostrando que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) mentiu em todas as falas no processo. Segundo Gallo, eles aguardam que o ministro Aroldo Cedraz coloque o assunto em discussão no plenário novamente.

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“É recurso federal, não tem jurisdição, o Tribunal de Contas da União não tem jurisdição sobre recursos estaduais. Essa é a principal linha de defesa. E de que também todas as falas do prefeito de Cuiabá no processo são falsas”, argumentou o secretário.

“Houve sim consulta pública, houve decisão de todos os municípios no Conselho Metropolitano aprovado com quase unanimidade, único voto contrário foi do município de Cuiabá, foi aprovado pela Assembleia Legislativa, nós estamos, na verdade, resgatando o primeiro projeto que foi aprovado, que é o projeto tecnicamente correto, que lá em 2009 foi o BRT, que foi alterado, inclusive, de forma fraudulenta, então nós estamos corrigindo um erro do passado. Enfim, são algumas viúvas do VLT que elas têm que explicar porque essa paixão louca pelo VLT”, completou.

No último dia 6 de maio, Cedraz atendeu a um pedido da prefeitura de Cuiabá e determinou cautelarmente a suspensão da licitação e das obras do Bus Rapid Transit na capital mato-grossense e na cidade de Várzea Grande. Mauro chegou a se reunir com o ministro para tentar reverter a situação, mas um dia depois do encontro o Pleno do TCU decidiu manter a decisão. O deferimento foi unânime.

Logo em seguida, Mendes classificou a decisão como “presepada” e disse que qualquer “bocozinho” deveria saber que a verba empenhada no projeto é estadual. Mauro Mendes salientou ainda que vai recorrer da decisão.
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