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João Batista diz que achou forma como agente foi morto ‘muito esquisita’: ‘não me recordo de instruções para atirar pelas costas’

Da Redação - Isabela Mercuri

O deputado estadual João Batista (PP), policial penal de carreira, afirmou na sessão da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (6) que achou “muito esquisita” a forma como o vereador tenente coronel Paccola (Republicanos) matou o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa na última sexta-feira (1) no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá.

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Segundo João, que já foi presidente do Sindicato dos Policiais Penais (Sindspen), ele nunca recebeu instruções para atirar pelas costas. “Acho muito esquisita a forma como isso aconteceu, sou agente de segurança pública e não me recordo em nenhum momento nas instruções que recebi de ter instrução que fala que você pode, pelas costas, atirar em qualquer indivíduo. Mas vamos esperar a apuração da PJC e a Perícia Técnica do estado de Mato Grosso”, afirmou Batista, em sua participação remota, visto que está com Covid-19.

Paccola deu três tiros em Alexandre, mais conhecido como ‘Japão’, no início da noite de sexta-feira (1). Há duas versões: o vereador diz que o agente estava com arma em punho e ameaçando a própria esposa, enquanto a mulher diz que não houve ameaças e que Paccola “chegou atirando”.

Na terça-feira (5) foi divulgado um vídeo do momento do tiro, em que é possível ver que Paccola atirou enquanto Alexandre estava de costas. No mesmo dia, amigos e familiares da vítima fizeram uma manifestação em frente à Câmara de Vereadores e pediram ação enérgica do presidente da Casa, Juca do Guaraná Filho (MDB).
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