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Bolsonaro cita ‘feitos’ pelo agro de MT e evita falar sobre apoio de Neri e Fávaro a Lula: “não pode ter unanimidade em tudo”

Da Redação - Isabela Mercuri

O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) evitou polemizar sobre o apoio do pré-candidato ao Senado Neri Geller (PP) e o senador Carlos Fávaro (PSD) ao pré-candidato à Presidência da República Lula (PT). Em entrevista à Jovem Pan nesta segunda-feira (18), ele disse que não se pode ‘ter unanimidade em tudo’ e citou feitos de seu Governo para o agronegócio.

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“Sei que ele [Lula] esteve com dois pesos pesados do agro, um peso pesado do agro [Fávaro] e o outro um deputado federal (Neri]. Mas é comum, você não pode ter unanimidade em tudo”, disse Bolsonaro na entrevista, que aconteceu do lado de fora do Palácio da Alvorada, em Brasília.

Em seguida, o presidente começou a listar coisas que fez pelo agronegócio, como a diminuição no percentual de multagem no campo, potencialização na titulação de terras, créditos para a agricultura familiar, apoio ao Congresso para que a posse de arma de fogo fosse estendida, soluções para a BR-163, construções de pontes (já que, segundo ele, muitos produtos eram caros porque os ‘balseiros’ cobravam preços abusivos) e facilitação da licença ambiental para a Rumo construir a ferrovia Norte-Sul. Bolsonaro também disse que tornou “o pessoal do MST cidadãos”.

Na última terça-feira (12), Neri e Fávaro se reuniram com Lula junto a representantes da federação PT, PV e PCdoB em Mato Grosso, e selaram a aliança para a pré-candidatura de Neri. Também ocorreu o convite para que Fávaro seja o candidato do grupo ao Governo do Estado, o que ainda não está confirmado. Os nomes foram escolhidos por Lula  e pelo pré-candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) para fazer “a ponte” do PT com o agronegócio.
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