Imprimir

Notícias / Política MT

Bezerra confirma disposição em seguir com Mauro, mas impõe condições; candidatura de Percival é descartada

Da Redação - Érika Oliveira

O deputado federal e presidente do MDB de Mato Grosso, Carlos Bezerra, afirmou que se reuniu com o ex-prefeito de Rondonópolis Percival Muniz e que o correligionário já aceitou que sua eventual candidatura ao Paiaguás é natimorta. O cacique endossou desejo de continuar no grupo do governador Mauro Mendes (UNIÃO), mas impôs algumas condições para que isso se concretize. Além disso, Bezerra considerou que a base de Mendes será restabelecida e que a proposta de palanque aberto ao Senado irá vingar.

Leia mais:
Emanuel diz que candidatura própria é ‘música para ouvidos’ de Bezerra e presidente foi a evento de Mauro porque é um ‘gentleman’

“Eu tive com o Percival essa semana, conversamos longamente. Ele é um bom companheiro, mas não existe essa candidatura. Ele mesmo sabe que é impossível. É pano de fundo pra outras questões e ele sabe disso. Não acredito em nenhuma candidatura [contra o Mauro]. Se sair, será irrisória, pífia. É bom até que haja, para aprofundar o debate político. É importante para a população. Mas pelo que eu estou vendo, pelo que está andando a coisa, não terá nada disso”, declarou Bezerra, após deixar reunião com o governador no Palácio Paiaguás.

Segundo o emedebista, o encontro tratou de propostas do partido para uma próxima gestão de Mendes no Governo. As sugestões passam principalmente pela área da Agricultura Familiar, cuja Secretaria tem à frente a esposa de Bezerra, a ex-deputada Teté Bezerra.

Segundo o deputado, Mauro demonstrou simpatia às medidas, colocadas como condição para apoio à reeleição do governador. “Aceitando tudo isso, sim. O que nós queremos é caminhar com ele. Nossa ideia é essa”, afirmou.

Considerado peça-chave na campanha de Neri Geller ao Senado, Bezerra apostou ainda que até as convenções a proposta apresentada por Mauro Mendes para ter palanque aberto se consolide e o grupo que apoia o governador desde o início da gestão se restabeleça.

“Eles terminam se juntando ao Governo, vão terminar apoiando. Isso é passageiro e volta à normalidade brevemente. Defendemos que o palanque fique livre, cada um monte sua chapa, vá se virar e quem puder mais leva a eleição”, concluiu.
 
 
Imprimir