Imprimir

Notícias / Política MT

Emanuel diz que política é o ‘sacerdócio’ da família e candidatura de Márcia será ‘sacrifício’ por MT

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Airton Marques

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que a família escolheu o caminho mais difícil ao decidir lançar o nome da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), ao Governo do Estado de Mato Grosso. Para ele, a política é o “sacerdócio” dos Pinheiro, e este será mais um sacrifício ao qual vão se submeter.

Leia também:
Márcia é confirmada como pré-candidata ao governo em oposição a Mauro

“Não existe eleição ganha. Todo o sacrifício que seja necessário por Cuiabá e Mato Grosso vamos fazer, esse é o nosso sacerdócio, essa é a nossa missão, sacrifício maior seria deixar o WO. Esse seria o maior sacrifício. Não é pra isso que nós estamos na política”, declarou o prefeito na noite de quinta-feira (4), logo após o nome da primeira-dama ser confirmado.

Segundo Emanuel, seria mais confortável deixar Márcia como primeira-dama ou 1ª suplente na chapa de Neri Geller (PP) ao Senado. “[Neri] tem tudo para ser ministro, ela [Márcia] poderia ser senadora. Emanuelzinho liderando todas as pesquisas para deputado federal, então pensa numa zona de conforto. Eu com mais dois anos e meio de mandato pela frente... e não, por Cuiabá, por Mato Grosso, pela democracia, par dar oportunidade à população e conhecer uma opção nova, uma alternativa nova, que possa questionar o que está aí [nós a lançamos]”.

Emanuel questionou as articulações de Mauro para ‘sufocar’ outras candidaturas, e disse que o lançamento do nome de Márcia é pela democracia, visto que ela não queria, mas foi convocada. “Ela não impôs o nome dela, diferente de muitas das candidaturas que são oferecidas, o dela foi convocação. Ela foi convocada pela federação, foi convocada pela federação em Brasília. (...) Isso é uma dádiva, é destino, porque tudo caminhou para que a Márcia fosse a candidata. Até porque desprendida como ela colocou, nosso candidato era o Fávaro há poucos dias”, completou.
Imprimir