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Acampados voltam à Bordolândia; Incra pode chamar Força Nacional
Da Redação - Alline Marques
Os trabalhadores despejados da Fazenda Bordolândia, em Bom Jesus de Araguaia, ainda estão na expectativa de quando irão retornar para as terras prometidas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Entre tantas idas e vindas, a nova data marcada pelo órgão federal para a reintegração de posse é dia 21 de setembro, segunda-feira.
As famílias de trabalhadores ainda estão à margem da estrada, ou espalhadas pela cidade de Bom Jesus do Araguaia. A decisão de reintegração posse saiu ainda em junho, após o conflito com caminhoneiros que resultou na morte de dois acampados. A princípio a data marcada para que retornassem a fazenda era de 31 de agosto, mas devido a um passivo ambiental, precisou ser remarcada.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bom Jesus do Araguaia, Aires José Trevisol, o Ministério Público Federal entende que as terras não estão em condição de serem manuseada pelo Incra, em função do passivo ambiental.
Agora outro impasse criado é com a invasão de posseiros nas terras. O Incra estuda a possibilidade de pedir ajuda da Força Nacional para reforçar a segurança na reintegração de posse. Pessoas que não são clientes da reforma agrária invadiram as terras e teimam em continuar no local.
Além disso, o Incra ainda negocia com o proprietário da fazenda a questão de valor. Isso porque o órgão teria oferecido um valor bem abaixo do que valem as terras, devido o passivo ambiental.
Há 12 anos a briga pela posse das terras perdura. Desde de 1997, quando o Banco do Brasil solicitou a reintegração de posse em função das dívidas acumuladas pelo proprietário, porém em 2003 as terras foram repassadas para os trabalhadores.
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As famílias de trabalhadores ainda estão à margem da estrada, ou espalhadas pela cidade de Bom Jesus do Araguaia. A decisão de reintegração posse saiu ainda em junho, após o conflito com caminhoneiros que resultou na morte de dois acampados. A princípio a data marcada para que retornassem a fazenda era de 31 de agosto, mas devido a um passivo ambiental, precisou ser remarcada.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bom Jesus do Araguaia, Aires José Trevisol, o Ministério Público Federal entende que as terras não estão em condição de serem manuseada pelo Incra, em função do passivo ambiental.
Agora outro impasse criado é com a invasão de posseiros nas terras. O Incra estuda a possibilidade de pedir ajuda da Força Nacional para reforçar a segurança na reintegração de posse. Pessoas que não são clientes da reforma agrária invadiram as terras e teimam em continuar no local.
Além disso, o Incra ainda negocia com o proprietário da fazenda a questão de valor. Isso porque o órgão teria oferecido um valor bem abaixo do que valem as terras, devido o passivo ambiental.
Há 12 anos a briga pela posse das terras perdura. Desde de 1997, quando o Banco do Brasil solicitou a reintegração de posse em função das dívidas acumuladas pelo proprietário, porém em 2003 as terras foram repassadas para os trabalhadores.
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