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Notícias / Política MT

Entidade pede fim de benefício concedido pela Aneel a usina dos irmãos Batista em Cuiabá

Da Redação

A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), autorizando que a empresa Âmbar Energia, do grupo J&F, substitua quatro usinas novas vencedoras do leilão emergencial de energia pela termelétrica Cuiabá (Mário Covas), será questionada pela Abrace (Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres).

Pela regra, essas usinas deveriam ter entrado em operação em 1º de maio. O atraso prevê pagamento de multa e cancelamento do contrato em 1º de agosto, caso não entrem em operação. Para contornar o atraso, a Âmbar ofereceu a usina da Cuiabá —um expediente que é proibido pela cláusula quatro da regra do leilão. A Âmbar é braço de energia do grupo J&F, que também controla a JBS, empresa global do setor de carnes.

O leilão aconteceu em outubro do ano passado quando o país enfrentou uma crise energética devido à falta de chuvas. As quatro termelétricas estão entre 17 usinas contratadas dentro de uma licitação emergencial de R$ 39 bilhões feita pelo governo federal. A notícia foi dada inicialmente no jornal A Folha de São Paulo.
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