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Max garante que não houve pressão do Executivo e adianta voto pela derrubada de veto

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Érika Oliveira

O 1º secretário da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), garantiu que não houve pressão do Poder Executivo para a manutenção do veto ao projeto de lei que aprovado pelos deputados proibindo a construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no rio Cuiabá.

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“Encontrei Mauro ontem à noite, no lançamento do candidato a deputado federal Allan Kardec (PSB), e ele falou que o governo iria liberar a base para a derrubada ou manutenção do veto. Comigo não falaram nem para manter ou para derrubar. Só recebi pedido da população pela derrubada do veto”, afirmou, em conversa com a imprensa, minutos antes do início da sessão desta quarta-feira (24), quando o veto deve ser analisado.

O posicionamento de Max segue as declarações do chefe da Casa Civil, Rogério Gallo. O secretário afirmou que o Executivo não se opõe à eventual derrubada do veto, apesar de não concordar com a forma - por meio de projeto de lei, considerado inconstitucional.

Ainda de acordo com Max, ele irá votar pela derrubada do veto. Justifica que sua decisão segue o entendimento de técnicos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema-MT), que se posicionaram contrários a construção das usinas.

“A questão do desenvolvimento e projetos que não impactam o meio ambiente são importantes, pois o consumo de energia está aumentando, mas nesse caso vou me posicionar contra o governo, até porque ontem o governador falou em entrevista que estava liberando toda a base”, disse.

“Tive conhecimento que a Sema já deu parecer contrário a construção e se posicionasse de forma diferente, liberando isso, com certeza eu iria repensar. Se a Sema se posicionou por não ser possível, quem é o deputado Max para me posicionar contrário?”, completou.
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