Um dos quatro criminosos que participaram do roubo seguido de sequestro da advogada F.M., esposa de um procurador da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-MT), na manhã desta quinta-feira (31), morreu após trocar tiros com militares que atenderam a ocorrência. Ele chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu. 

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A vítima foi encontrada em um matagal na região do distrito Sucuri, em Cuiabá. De acordo com o coronel Rodrigues, a advogada foi sequestrada enquanto saía da casa de uma pessoa da família, no bairro Jardim Cuiabá, na Capital. 

"Tínhamos ali um menor de idade e os demais, principalmente o que morreu é um criminoso contumaz. Tem várias passagens por 157 [roubo] e já foi preso pela PM", explicou. 

F.M. foi encontrada horas depois amarrada em meio ao matagal, onde um dos criminosos atirou na PM. O sequestro aconteceu por volta de 9h30 e foi resgatada em estado de choque. 

Os suspeitos ainda tentaram fazer saques usando o Pix da vítima durante o sequestro. No momento em que a PM chegou no local, onde a mulher foi amarrada, o criminoso que morreu tentou atirar para conseguir fugir. 

"Em princípio é um modus operandi do crime, tentaram fazer saques também pelo Pix, usando a conta da vítima, foi sem êxito dessa vez, porque a ação foi muito rápida. Não deixamos espaço para que eles conseguissem movimentar rapidamente. Foi uma ação forte da PM". 

Para o coronel, como a PM já estava no encalço dos criminosos durante o sequestro, eles tentaram escolher uma área de mata e de difícil acesso para fugir dos militares. 

"Importante dizer que desde o início já estávamos no encalço, então com certeza o criminoso já estava em situação de pressão para que eles escolhessem essa região de mata. Ali com certeza eles acharam que poderiam estar livres da ação da polícia, mas nossa ação foi rápida". 

Os três presos foram encaminhados para a Central de Flagrantes. A Polícia Civil vai investigar o caso.