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Governo diz que Emanuel cria ‘factoides’ e ‘cortina de fumaça’ para esconder caos na saúde de Cuiabá

Da Redação - Isabela Mercuri

O Governo do Estado de Mato Grosso se manifestou por meio de nota acerca das acusações feitas pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na tarde desta segunda-feira (5) de que haveria ilegalidades na licitação do Bus Rapid Transit (BRT), realizada pelo Executivo estadual. Segundo o governador Mauro Mendes (UNIÃO), Emanual cria um “factoide” e “cortina de fumaça” para esconder o “caos na saúde de Cuiabá”.

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Emanuel afirmou, em coletiva de imprensa, que as duas empresas participantes da licitação do BRT são do mesmo grupo econômico e já formaram consórcio em São Paulo, o que é ilegal. Também afirmou que o governador favoreceu empresas ligadas a seus familiares e amigos.

Mauro afirmou, via nota, que Emanuel tentou “desviar a atenção” da população. “O objetivo do prefeito é tão somente criar uma cortina de fumaça em decorrência das irregularidades apontada pelo Ministério Público Estadual e Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso, sobre o caos da saúde pública no município”, afirmou.

O governo ainda apontou que as notícias são “mentirosas e sem nenhum fundamento” para desviar o foco do “abandono pelo qual se encontra a cidade” também na infraestrutura. “Emanuel Pinheiro tenta, também, com artimanhas como a de hoje, sem nenhum lastro de veracidade, imputar práticas de irregularidades na administração estadual, que só foram identificadas na Prefeitura de Cuiabá, sob a gestão dele, como as 15 operações policiais que ocorreram em menos e 6 anos de administração. Operações que combate a corrupção nas secretarias municipais de Saúde, Educação e Mobilidade Urbana e nas Fake News que o grupo dele pratica contra adversários políticos. Essas operações já resultaram em três secretários presos, 7 secretários afastados, inclusive o próprio prefeito ficou fora da prefeitura por dois meses por decisão judicial”.

A nota ainda cita que a primeira-dama e candidata ao Governo Márcia Pinheiro (PV) está proibida de entrar na prefeitura de Cuiabá, por decisão judicial, em uma das operações que investiga esquema na Secretaria de Saúde.

“Por fim, sobre as mentiras e fantasias criadas pelo prefeito, reafirmamos que não existe qualquer irregularidade no processo licitatório para a instalação do BRT entre Cuiabá e Várzea Grande. E que tudo não passa de mais um FACTOIDE criado pelo prefeito Emanuel Pinheiro”, finaliza.
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