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Jovem ferida por colega de sala acredita que suspeita usou canivete e cometeu crime por inveja

Da Redação - Bruna Barbosa

A estudante Laura Fernanda da Costa Rocha da Silva, de 19 anos, vítima de tentativa de homicídio por uma colega de sala na Escola Cesário Neto, em Cuiabá, explicou que acredita que a suspeita usou um canivete para desferir golpes em seu pescoço. A briga aconteceu na última terça-feira (13) e Laura chegou a passar por cirurgia, além de ficar internada em UTI por conta da gravidade dos ferimentos. 

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Foram três golpes, sendo dois no pescoço e um no braço. Na perfuração mais grave na região do pescoço, os médicos deram dez pontos. Laura falou com a reportagem do Balanço Geral MT, nesta segunda-feira (19). Após cometer o crime, Suelen Acosta Marques, de 22, fugiu do local. 

Ela se apresentou na Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na última sexta-feira (16). Acompanhada do advogado, Suelen permaneceu em silêncio. Laura explicou que as duas não chegaram a discutir e que ela foi agredida após a professora fazer chamada naquela noite. 

"Como sou líder da sala, tenho direito de cobrar os alunos, estou sempre ligando para eles não desistirem. Falei que ele tinha trocado de turno por conta de conversas fiadas que prejudicariam ele. Ela achou que eu estava jogando piadinha para ela. Foi quando levantou e tirou algo da cintura", lembrou. 

A jovem acredita que a suspeita não usou uma faca, já que o objeto era muito pequeno. No entanto, ela também descarta que tenha sido golpeada com uma caneta. 

"Não acho que seja uma faca, porque estava muito pequeno. Não estava aparecendo a faca na própria mão dela, creio que não seja uma faca, creio que seja um canivete ou alguma coisa perfurante. Falaram que foi caneta, mas não foi. Não tem lógica ser por conta da perfuração"

Laura descartou que o crime tenha sido motivado por uma relação extraconjungal entre ela e outro estudante da mesma sala. Para ela, Suelen cometeu o crime por inveja de conquistas da vítima na escola, como o fato de ter se tornado líder de sala. 

"Não procede, brinco com eles [outros alunos], mas é com respeito. Brinco com eles, mas com limite. Sou casada, respeito meu marido. Creio que seja inveja, ela está na escola desde o ano passado. Eu entrei nesse ano, fui selecionada para ser líder de sala, minha relação com os colegas... creio que seja isso". 

A vítima afirmou que pensou em voltar a estudar na mesma escola. No entanto, em conversa com o marido, ela explicou que decidiu priorizar a segurança, já que o casal tem dois filhos.
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