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Encontro entre suspeito argentino e jovem que foi encontrada morta em obra foi registrado por câmeras; veja vídeos

Da Redação - Bruna Barbosa

Antes de ser encontrada morta e nua em uma obra abandonada de Sinop (a 513 km de Cuiabá), Thalia Cristina dos Santos, de 24 anos, marcou um encontro com Cristian Leonardo Nunes Oliveira, vulgo ‘Argentino’, de 32. De acordo com o delegado Braulio Junqueira, responsável pelo inquérito, eles se conheceram através de um aplicativo de relacionamentos. 

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As câmeras de segurança de um bar da cidade registraram parte do encontro de Cristian e Thalia, na noite de 14 de julho, quando foi vista pelos familiares pela última vez antes de sair de casa para encontrar o suspeito. Eles ficaram no local durante algumas horas e saíram de mãos dadas já de madrugada. 

Foi constatado que os dois tiveram relações sexuais, no entanto, as investigações ainda não constataram se a jovem foi estuprada pelo suspeito. 

"Eles se conheceram por aplicativo, marcaram encontro, saíram juntos e ele a matou. Tiveram relação e algo aconteceu. Presumimos isso porque ela estava sem roupa. Então, pode ser que iniciaram e algo ocorreu", explicou o delegado. 

Encontro filmado 

Uma das câmeras instaladas do lado de dentro do bar onde Thalia e Cristian marcaram o encontro flagrou os dois trocando carícias e abraços. Na madrugada de 15 de julho, às 1h, eles aparecem deixando o local de mãos dadas. 

Braulio explicou que foi difícil identificar o suspeito, já que ele é da Argentina. Não há informações sobre passagens criminais ou envolvimentos com outros crimes. A suspeita é de que Cristian já tenha deixado Sinop. 

A Polícia Civil segue fazendo buscas e investigando o homicídio de Thalia. O corpo da vítima já estava em estado avançado de decomposição quando foi encontrado por crianças que soltavam pipa três dias depois do desaparecimento.

Thalia trabalhava como monitora em uma escola infantil e sonhava em cursar pedagogia. No pescoço da vítima foram encontrados sinais de enforcamento, além de um cadarço enrolado. A motivação do crime ainda é desconhecida.

Veja os vídeos:
 
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