Imprimir

Notícias / Política BR

Assessores negam responsabilidade de Maciel em caso de funcionário preso

Da Redação - Agência Senado

Em entrevista coletiva a jornalistas, concedida há instantes, a assessoria do gabinete do senador Marco Maciel (DEM-PE) negou que o senador tenha responsabilidade direta sobre o caso do funcionário do Senado que foi preso e continuou recebendo proventos da Casa. Os assessores confirmaram o fato, noticiado pela imprensa e que se deu entre abril de 1991 a março de 1996, quando o servidor da Gráfica do Senado João Paulo Esteves Coutinho ficou preso por crime de latrocínio. Durante esses cinco anos, contaram eles, o irmão do condenado, Silvio Esteves, funcionário do Senado que à época era sub-chefe do gabinete da Liderança do PFL - ocupada então pelo senador Marco Maciel -, assinou a freqüência e recebeu os proventos em nome do irmão preso, que hoje já está solto e aposentado por invalidez.

Apurou-se à época que outra servidora, Maria do Socorro Rodrigues Silva, que era chefe de gabinete naquele momento, também estava envolvida nas irregularidades.

De acordo com os assessores de Maciel, a participação do senador foi apenas quando aceitou, a pedido de seu sub-chefe de gabinete, receber o irmão para trabalhar também na Liderança, sob a alegação de que o mesmo era alcoólatra e adoentado. Nas apurações realizadas pelo Senado, ficou provado que o senador não sabia das acusações e nem que João Paulo estava preso, pois sua freqüência não era atestada pelo senador.
Imprimir