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Jayme diz que paralisação nas BRs é ‘sem fundamento’ e cita que já há desabastecimento de diesel no interior de MT

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Érika Oliveira

O senador Jayme Campos (UNIÃO) criticou as paralisações realizadas nas rodovias pelo Brasil, afirmou que o movimento é “sem fundamento nenhum” e prejudica o bem-estar da população. Segundo o parlamentar, já há desabastecimento em municípios como Alta Floresta (789km de Cuiabá), de diesel e outros produtos.

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“A situação está criada, mas acho que é momentaneamente pra ser resolvida, não tenho dúvida alguma. Até porque tem que ser respeitada a decisão do povo brasileiro que escolheu o presidente da República. Acho que isso não passa de um movimento sem nenhum fundamento, na medida em que a sociedade brasileira precisa de união”, disse o senador na manhã desta terça-feira (1).

Na manhã desta terça, Mato Grosso tinha 24 pontos de manifestações com apoiadores do presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL), que não aceitam vitória de Luís Inácio Lula da Silva (PT). Os protestos acontecem desde a noite de domingo (30), quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cravou o resultado das eleições presidenciais 2022.

Para Jayme, é necessário buscar soluções para a prosperidade do Brasil, e as paralisações não são o melhor caminho. “Acho que essas autoridades competentes estão tomando as devidas providências para fazer a desobstrução em todas as vias públicas, sobretudo as rodovias federais, eventualmente alguma rodovia estadual”.

O parlamentar afirmou que as manifestações trouxeram diversos prejuízos não só para as atividades econômicas, mas sobretudo para a população em geral, como o caso citado de Alta Floresta, que já sinaliza falta de óleo diesel.

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou na noite desta segunda-feira (31), que a Polícia Rodoviária Federal e as polícias militares dos estados tomem ações imediatas para desobstrução de vias ocupadas ilegalmente. Caso os manifestantes descumpram a ordem serão sujeitos a pagar multa de R$ 100 mil a contar a partir de meia-noite do dia 1º de novembro.
 
Conforme a decisão, as polícias militares e Rodoviária Federais devem tomar ação imediatas para que as vias sejam desobstruídas. “No âmbito de suas atribuições, todas as medidas necessárias e suficientes, devem ser tomadas a critério das autoridades responsáveis do Poder Executivo Federal e dos Poderes Executivos Estaduais, para a imediata desobstrução de todas as vias públicas que foram ocupadas ilicitamente e estejam com seu trânsito interrompido”, pontuou.

O governador Mauro Mendes (UNIÃO) ainda não se manifestou sobre os bloqueios. Ele se reuniu com o secretário de Estado de Segurança Pública Alexandre Bustamante, o comandante da Polícia Militar Alexandre Mendes, o procurador-Geral de Justiça José Antônio Borges e o superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Francisco Lucena. A expectativa é que o Estado se manifeste por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública ainda na tarde desta terça-feira.
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