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Lúdio convoca secretário de Educação para esclarecer sobre redimensionamento e processos seletivos

Da Redação - Isabela Mercuri

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) convocou o secretário de Estado de Educação Alan Porto para prestar esclarecimentos, na próxima quinta-feira (24), a partir das 10h, na sala de comissões, na Assembleia Legislativa. O objetivo é que Porto fale sobre o chamado ‘redimensionamento’ das escolas, além de problemas na atribuição de interinos e de vigilantes. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Valdeir Pereira, também foi convidado a participar da sabatina.

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Cabral quer questionar Porto acerca do fechamento de turmas dos anos iniciais (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental) nas escolas estaduais e a transferência dessa responsabilidade para escolas municipais. Porto tem dito que não haverá nenhum fechamento de escolas, mas sim redimensionamento ou municipalização de 23 das 700 unidades escolares de todo o Mato Grosso.

Outra pauta que Lúdio pediu esclarecimentos é sobre o processo seletivo para escolha de diretores e diretoras das escolas estaduais. Ele pretende também questionar o secretário sobre os problemas na atribuição dos interinos para o ano letivo de 2023, o que, de acordo com o parlamentar, afeta professores, técnicos administrativos educacionais e apoio administrativo educacional.

Lúdio também quer esclarecimentos sobre a atribuição de vigilantes, pois as informações são de que não serão contratados profissionais para esse cargo no próximo ano letivo.

“A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) publicou uma nota dizendo que não irá atribuir mais profissionais interinos para o cargo de vigilante alegando que todas as vagas estão preenchidas. Mas sabemos que essas vagas não estão preenchidas. Está claro que a Seduc pretende terceirizar essa função na educação pública, privatizar por dentro a educação pública do Estado”, disse o deputado.

O parlamentar requereu também informações à Seduc e ao governador sobre o quadro de vigilantes das escolas estaduais e se há contrato ou previsão de contratação de empresa terceirizada de vigilância, e o estudo técnico de incidência de furtos e/ou prática criminosa nas escolas citado pela Seduc para não contratar os profissionais.
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