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“Não vou ter dificuldade nenhuma em apontar quando o governo estiver errado”, diz Beto Dois a Um

Da Redação - Isabela Mercuri

O ex-secretário e deputado estadual eleito Beto Dois a Um (PSB) afirmou que, apesar de ter uma tendência ‘natural’ de pensar como o grupo do governador Mauro Mendes (UNIÃO), não terá dificuldade em apontar quando o chefe do Executivo estiver errado. Beto foi secretário de Mauro tanto no Governo do Estado quanto na Prefeitura de Cuiabá.

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"É comum esse questionamento sobre meu posicionamento, as pessoas entendem que posso ser influenciado pela gestão que fiz. É óbvio que tenho uma tendência natural de pensar muito parecido com este grupo político do qual faço parte há 10 anos, mas já tive debates históricos e homéricos com o governador, mas sempre venceu o bom senso e não vou ter dificuldade nenhuma em apontar quando o governo estiver errado", afirmou durante entrevista à rádio Metrópole FM 105.9, na manhã desta quarta-feira (23). 

Beto disse, ainda, que será um parlamentar voltado aos municípios, e apesar de sua relação de proximidade com a Cultura e o Esporte, estará atento às demandas de outras áreas como a saúde, educação e assistência social. "Eu tive oportunidade de estar em todo o estado fazendo uma gestão muito democrática para fazer o recurso chegar a todos os municípios, mas dia 1º de fevereiro minha responsabilidade aumenta. A cultura e esporte serão sempre meu carro chefe, mas saúde, educação, infraestrutura, assistência, todos terão espaço no meu mandato", garantiu.

Segundo o parlamentar eleito, seu trabalho sempre foi pautado na busca por soluções e diálogo, e, por isso, se coloca à disposição dos segmentos e municípios para ajudar a resolver possíveis problemas. O socialista afirma ainda que o fato de conhecer a máquina pública, principalmente a gestão do governador Mauro Mendes, facilitará na proposição de propostas mais realistas e positivas para as celeumas. 

Beto Dois a Um lembra ainda se compromete a cumprir seu papel de auxiliar o governo a fazer uma boa gestão e apontar as situações que estiverem indo para um caminho o qual ele entenda que seja questionável. 
"O governador não tem problema com crítica, mas fazer crítica a qualquer custo, aí é complicado. Este é um tipo de política que tinha que ser eliminada do nosso convívio. Já vi o governador voltar atrás diversas vezes e tomar decisão contrária ao que ele tinha imaginado, quando um deputado ou secretário mostrou um caminho mais plausível. Eu tenho foco na solução e não no problema", finalizou.  
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