Nesta quinta-feira (01) a Corregedoria Geral da Polícia Civil instaurou um processo de investigação interna contra o delegado Bruno França Ferreira, acusado de invadir a casa da empresária Fabíola Nunes. Em comunicado, a instituição afirmou ainda que o afastamento preventivo do delegado já foi determinado por um prazo de 60 dias. O procedimento deve apurar a conduta do acusado durante a ação de invasão.
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Em nota, a Polícia Civil afirmou que o afastamento do delegado pode ser prorrogado pelo mesmo período de 60 dias. Com o procedimento instaurado, Bruno ainda será notificado do afastamento preventivo, assim como seu superior hierárquico e a Coordenadoria de Gestão de Pessoas da Polícia Civil.
Apesar da nota, divulgada na manhã desta quinta-feira, pelo delegado afirmando que pediria afastamento de 30 dias, a Polícia Civil afirmou que não recebeu nenhum pedido formal de afastamento por parte de Bruno. Ainda segundo a Polícia Civil, o afastamento solicitado pela Corregedoria visa evitar que as investigações internas sejam atrapalhadas pela presença do delegado.
O procedimento foi instaurado um dia
após o corregedor-auxiliar, Marcelo Felisbiano Martins, ouvir os agentes que participaram da ação protagonizada pelo delegado.