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Nelson Piquet diz que avisou a FIA no ano passado da suposta armação

Reuters

O tricampeão mundial Nelson Piquet disse que em novembro do ano passado, durante o GP Brasil de F-1, comunicou a um comissário da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) a suposta armação da Renault no GP de Cingapura do ano passado para beneficiar o espanhol Fernando Alonso através de uma batida proposital de Nelsinho Piquet.

Piquet disse que falou com o diretor de corridas da FIA, Charlie Whiting, sobre o fato que havia ocorrido com seu filho aproximadamente um mês antes do encontro com o comissário. Piquet e Whiting trabalharam juntos na equipe Brabham nos anos 1980, quando o britânico era o mecânico-chefe do campeão.

"Quando aquilo aconteceu em Cingapura eu não pude acreditar. No Brasil, eu liguei para o Charlie e contei toda a história", disse Piquet, em entrevista ao jornal inglês "Daily Mirror".

"Eu me aproximei e disse 'olha, o que pode acontecer com o Nelsinho se eu tornar isso público?' E eu estava com medo de estragar a carreira do meu filho", continuou Piquet.

Nelsinho, que já não é mais piloto da Renault, delatou este ano o caso à FIA e não será punido pela entidade que controla o automobilismo mundial.

Na quarta-feira, a escuderia francesa anunciou a demissão de Briatore, que ocupava o cargo de chefe, e de Pat Symonds, ex-engenheiro chefe. Os dois são acusados pelo piloto Nelsinho Piquet de terem armado um acidente do brasileiro para beneficiar o espanhol Fernando Alonso.

A Renault anunciou que não irá contestar as acusações de que orientou Nelsinho Piquet a sofrer o acidente em Cingapura na reunião do Conselho Mundial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), marcada para a próxima segunda-feira, 21 de setembro.
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