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Mauro vistoria obras na PCE; raio 7 vai deve abrigar mais 432 presos

Da Redação - Isabela Mercuri

As obras de ampliação de vagas na Penitenciária Central do Estado (PCE) foram vistoriadas na manhã desta quinta-feira (21) pelo governador Mauro Mendes (UNIÃO). Está em construção no local o Raio 7 da unidade, que vai abrigar mais 432 vagas. O objetivo é acabar com o problema de superlotação nos presídios de Mato Grosso.

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De acordo com a assessoria de imprensa do Governo, desde o início da gestão as vagas já foram ampliadas de 870 para 2.266, incluindo raio de segurança máxima, que no Brasil só existe em Mato Grosso.

“Aqui na Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso nós estamos construindo o mais moderno e eficiente sistema prisional do Brasil. Fico muito orgulhoso do trabalho que o Governo está fazendo e agradeço a todos os parceiros que ajudaram a construir essas soluções para o sistema penitenciário”, relatou Mauro.

O novo raio da PCE também terá celas automatizadas, evitando o contato direto do preso com o agente. As ampliações de vagas feitas em todo o estado têm o objetivo de eliminar a superlotação prisional de Mato Grosso, ampliando o total de vagas para 11 mil.

O juiz coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema Socioeducativo (DMF) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luís Lanfredi, recentemente disse que “nenhum lugar do país tem a qualidade do sistema prisional existente em Mato Grosso”.

“Eu fico orgulhoso, porque cuidar bem do sistema prisional é dar segurança para o cidadão. Daqui a poucos meses, Mato Grosso vai ser o único estado do país que vai zerar o déficit penitenciário. Vamos ter uma vaga para cada preso, vai estar sobrando vaga. Vamos tratar com respeito e dignidade, mas acima de tudo aplicar corretamente a pena dada pela Justiça”, finalizou.

O deputado estadual João Batista, que é servidor de carreira do Sistema Penitenciário, relatou que nunca Mato Grosso recebeu “tanto investimento em infraestrutura e em redução da superlotação”.

“Isso representa segurança maior para os servidores, para a sociedade e condição melhor para fazer a reinserção social. Essa questão da automação que o Governo trouxe aqui para o sistema penitenciário, além de diminuir o risco, é mais seguro para os nossos servidores, dá menos problemas com os presos. Isso reflete não só na infraestrutura, mas também nas condições de trabalho”, disse.
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