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Após 22 anos, mãe reencontra filha presa em MG
G1
A detenta Jeane de Jesus Xavier, 32 anos, reencontrou a mãe depois de 22 anos, nesta sexta-feira (18), no Presídio de São Joaquim de Bicas II, em Minas Gerais. O encontro aconteceu na sala da direção da unidade prisional depois que uma das irmãs de Jeane fez um anúncio em um jornal contando a história da separação familiar.
“Sofri demais com isso. Quando eu andava pelas ruas, ficava olhando no rosto de cada mulher esperando encontrar a minha mãe. Acreditava que alguma delas pudesse ser a minha mãe. Criei uma realidade na minha cabeça que eu era órfã e que meus pais tinham morrido num acidente de carro", disse Jeane, que cumpre pena há um ano por crimes relacionados ao tráfico de drogas, segundo a Secretaria de Defesa Social (Seds).
Dona Neuzi Rosa de Jesus, 48 anos, teve cinco filhos do primeiro casamento com Adão Mendes Xavier, mas o relacionamento não durou muito tempo. Sozinha, ela iniciou outro relacionamento em seguida, mas o novo marido não quis assumir os filhos dela. Por essa razão, ela os deixou com o primeiro marido, que morreu dois anos depois.
As crianças, órfãs, foram criadas pela madrasta. Dona Neuzi teve outra filha do segundo relacionamento, Franciele Ravene de Souza, que guardou na memória as histórias de seus irmãos contadas pela mãe. “Não me lembro de quase nada, porque eu tinha um aninho quando eles foram embora de São Paulo, mas sei que Jeane cuidava de mim e sou grata por isso”.
Franciele fez um anúncio em um jornal mineiro e a história chegou ao conhecimento da direção do presídio, em agosto deste ano. Uma equipe de assistentes sociais organizou o encontro após checar as informações.
“Meus irmãos Jeane, Geovana, Joenilton, Gilmar e Geovácio foram entregues ao pai deles e foram morar em Janaúba (MG). Isso aconteceu porque minha mãe tinha casado de novo, e o meu pai (Francisco), não aceitava os filhos do outro casamento. Foi aí que a gente se separou”.
De acordo com a Seds, Jeane foi trabalhar como empregada doméstica em Belo Horizonte e levou os quatro irmãos para morar com ela depois de constantes desentendimentos com a madrasta.
Após o encontro com sua mãe, Jeane se sente aliviada. “Agora estou bem, com o espírito calmo e sossegado. Não conseguia ser feliz sem os meus filhos, isso me atormentava. Errei no passado, mas hoje não erro mais. Quero todos perto de mim, de novo, pra sempre”, disse Dona Neuzi.
“Sofri demais com isso. Quando eu andava pelas ruas, ficava olhando no rosto de cada mulher esperando encontrar a minha mãe. Acreditava que alguma delas pudesse ser a minha mãe. Criei uma realidade na minha cabeça que eu era órfã e que meus pais tinham morrido num acidente de carro", disse Jeane, que cumpre pena há um ano por crimes relacionados ao tráfico de drogas, segundo a Secretaria de Defesa Social (Seds).
Dona Neuzi Rosa de Jesus, 48 anos, teve cinco filhos do primeiro casamento com Adão Mendes Xavier, mas o relacionamento não durou muito tempo. Sozinha, ela iniciou outro relacionamento em seguida, mas o novo marido não quis assumir os filhos dela. Por essa razão, ela os deixou com o primeiro marido, que morreu dois anos depois.
As crianças, órfãs, foram criadas pela madrasta. Dona Neuzi teve outra filha do segundo relacionamento, Franciele Ravene de Souza, que guardou na memória as histórias de seus irmãos contadas pela mãe. “Não me lembro de quase nada, porque eu tinha um aninho quando eles foram embora de São Paulo, mas sei que Jeane cuidava de mim e sou grata por isso”.
Franciele fez um anúncio em um jornal mineiro e a história chegou ao conhecimento da direção do presídio, em agosto deste ano. Uma equipe de assistentes sociais organizou o encontro após checar as informações.
“Meus irmãos Jeane, Geovana, Joenilton, Gilmar e Geovácio foram entregues ao pai deles e foram morar em Janaúba (MG). Isso aconteceu porque minha mãe tinha casado de novo, e o meu pai (Francisco), não aceitava os filhos do outro casamento. Foi aí que a gente se separou”.
De acordo com a Seds, Jeane foi trabalhar como empregada doméstica em Belo Horizonte e levou os quatro irmãos para morar com ela depois de constantes desentendimentos com a madrasta.
Após o encontro com sua mãe, Jeane se sente aliviada. “Agora estou bem, com o espírito calmo e sossegado. Não conseguia ser feliz sem os meus filhos, isso me atormentava. Errei no passado, mas hoje não erro mais. Quero todos perto de mim, de novo, pra sempre”, disse Dona Neuzi.