Imprimir

Notícias / Cidades

Homem é preso transportando mais de 400 litros de agrotóxicos contrabandeados em MT

Da Redação - Marcos Salesse

Um homem, ainda não identificado, foi preso em flagrante transportando mais de 400 litros de agrotóxicos contrabandeados, na tarde desta sexta-feira (10), no município de Querência (945 km a nordeste de Cuiabá). O produto foi contrabandeado do Paraguai e era transportado em uma caminhonete S-10. Ao todo foram apreendidos 10 galões de agrotóxicos. 

Leia mais: 
Morador do Pará cai em golpe do frete após comprar escavadeira em MT


Segundo informações da Polícia Judiciária Civil, o produto estava armazenado em embalagens de fertilizantes e seria utilizado em plantações de alimentos em uma propriedade rural na região. Os policiais apreenderam 10 galões de defensivos contrabandeados denominados “Paraquat agrotóxico”, todos estocados em uma caminhonete S-10. 

A apreensão ocorreu dentro de um trabalho de inteligência da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). O homem que conduzia o veículo foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Querência, onde após ser interrogado foi autuado em flagrante por crime ambiental de contrabando.

O delegado da Dema, Alexandre Vicente, explica que o contrabando de agrotóxicos no Brasil envolve a entrada de substâncias proibidas, assim como o ingresso de produtos de concentração bem mais elevada do que o permitido pela legislação sanitária. Ainda segundo o delegado, o crime acarreta riscos de contaminação do meio ambiente, bem como poluição química do solo, lençol freático, fauna, podendo acarretar danos à saúde pública.

“O defensivo agrícola é um aliado da lavoura e dos produtores rurais, mas deve ser entregue comercializado e utilizado de acordo com as normas sanitárias vigentes”, disse o delegado.

Diferente dos casos de falsificação, a negociação de produto contrabandeado não omite ao comprador de que se trata de um produto ilegal, pois, para a comercialização os criminosos utilizam-se de empresas “de fachada” e, em alguns casos, de canais formais. Há também logística de venda e de distribuição próprias, introduzindo as mercadorias ilícitas no mercado em meio aos produtos legais, causando dano ao meio ambiente e à saúde do cidadão.
Imprimir