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Notícias / Cidades

Alvo de operação contra associação de traficantes se entrega em delegacia de MT

Da Redação - Marcos Salesse

Um dos alvos da Operação Recovery, deflagrada pela Delegacia de Sorriso (442 km de Cuiabá), na última sexta-feira (31.03) teve mandado de prisão cumprido na manhã desta terça-feira (4). O suspeito estava foragido, mas se apresentou junto de seu advogado na delegacia do município. Além das prisões, a operação também resultou no bloqueio no valor de R$ 1 milhão dos membros das facções. 

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O suspeito estava com mandado de prisão expedido pela Justiça com base nas investigações da Delegacia de Sorriso que apuraram os crimes de associação para tráfico, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro contra integrantes de facção criminosa.

Considerado foragido da Justiça, o suspeito teve a ordem de prisão cumprida após se apresentar na delegacia na presença do seu advogado. Os elementos probatórios reunidos na investigação permitiram à Polícia Civil individualizar as condutas de cada envolvido e o funcionamento da associação voltada ao comércio de entorpecentes e a aquisição de patrimônio ilícito.

A Operação 

Investigação da Polícia Civil que resultou na megaoperação Recovery detalhou esquema criminoso de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na cidade de Sorriso, conhecida por Capital do Agronegócio. Foram cumpridos 94 mandados judiciais de prisão, busca e apreensão e quebra de sigilo bancário. 

As equipes policiais também cumpriram ainda o sequestro de veículos ligados ao principal traficante do grupo e o bloqueio de valores em até R$ 1 milhão de integrantes da associação criminosa. A apuração constatou que toda a movimentação era registrada em planilhas com a quantidade de entorpecente encomendada e vendida aos "lojistas", contabilizada e os recebimentos eram pulverizados em contas de "laranjas". 

Havia ainda uma tabela de preços, controle de pagamento e histórico de débitos dos lojistas vinculados. Já o dinheiro da distribuição da droga era movimentado pelo traficante e líder intelectual do grupo, G.J.P., que não apenas recolhia o pagamento do que vendia, como também recebia as taxas pagas pelos lojistas à facção criminosa para que pudessem vender entorpecentes em Sorriso.
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