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Interventora anuncia retorno das cirurgias eletivas para próximo segunda-feira em Cuiabá

Da Redação - Marcos Salesse

A interventora do Estado na Saúde de Cuiabá, Danielle Carmona, anunciou nesta quarta-feira (5), durante reunião na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT), o retorno das cirurgias eletivas na próxima segunda-feira (10). Os procedimentos serão realizados no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá. Segundo o Gabinete de Intervenção, há na fila de espera aproximadamente 32 mil pacientes. 

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Os procedimentos por agendamento estavam suspensos desde dezembro do ano passado por falta de médicos, medicamentos e insumos. Segundo Danielle, com a contratação emergencial de novos médicos e a chegada de insumos, foi possível retomar a realização de cirurgias eletivas na capital. 

"Já tomamos medidas para tentar reduzir a espera por cirurgias no município. Esse é um dos principais problemas da saúde de Cuiabá, somado à falta de médicos e medicamentos, que também já estão sendo melhorados, com a contratação de profissionais e compras emergenciais", afirmou a interventora.

Serão feitas cirurgias de vesícula, de retirada da hérnia, vascular, histerectomia, laqueadura e vasectomia. A retomada de procedimentos cirúrgicos na rede pública municipal de saúde consta no plano de ação que foi entregue à Justiça e apresentado pela equipe de intervenção aos deputados da Comissão de Saúde da Assembleia e do colégio de líderes.

As cirurgias pediátricas também foram retomadas e estão sendo feitas no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá. Segundo o Gabinete, os procedimentos estavam suspensos desde 2020, durante a pandemia. A equipe aponta que são mais de 7 mil crianças aguardando procedimentos cirúrgicos na Capital, sendo 5.247 de urgência e 2.489 eletivos.

Ao todo, há mais de 110 mil pessoas esperando por cirurgias na rede municipal de saúde de Cuiabá, além de 357.812 solicitações de exames e consultas especializadas.

Nesta semana, 20 médicos começaram a atuar nas unidades básicas de saúde da Capital que estavam sem médicos e outros 10 nas UPAs e policlínicas. Mais médicos serão contratados, conforme a apresentação da documentação exigida nos processos seletivos realizados.
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