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Partidos indicam nomes para comissão que analisará impeachment de Yeda

Folha Online

Os partidos na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul já indicaram os nomes que vão representá-los na comissão especial que vai analisar o pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB).

Foram indicados para a comissão: do PT, Adão Villaverde, Fabiano Pereira, Marisa Formolo, Ronaldo Zulke e Raul Pont; do PP, Jerônimo Goergen, João Fischer, Marco Peixoto, Pedro Westphalen e Silvana Covatti; do PPS, Carlos Gomes; do PTB, Luis Augusto Lara, Abílio dos Santos, Aloísio Classmann; do DEM, Paulo Borges e Marquinho Lang; do Pc do B, Raul Carrion; do PDT, Adroaldo Loureiro, Gilmar Sossella e Paulo Azeredo; do PSDB, Zilá Breitenbach, Adilson Troca, Paulo Brum e Pedro Pereira; do PSB, Miki Breier; e do PMDB, Alceu Moreira, Álvaro Boéssio, Gilberto Capoani e Sandro Boka. O PMDB ainda deve indicar mais um parlamentar para a comissão.

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Os nomes devem ser aprovados pela Assembleia em reunião plenária marcada para quarta-feira. Além da comissão, há no Legislativo uma CPI da Corrupção, que investiga o suposto esquema que teria desviado mais de R$ 40 milhões do Detran-RS.

"Vamos atuar para que este coletivo não reproduza uma disputa entre governo e oposição, onde quem sai perdendo é a sociedade que deseja a apuração dos fatos", afirmou Raul Pont.

A CPI vai se reunir hoje para votar 14 requerimentos. Também serão apresentados novos áudios disponibilizados pela juíza Simone Barbisam, da 3ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria sobre o esquema. Na última quinta-feira, a comissão apresentou quatro áudios liberados pela Justiça.

As escutas mostram comentários de interlocutores sobre o repasse de propina para a governadora Yeda Crusius, pagamento de contas do PSDB e da própria tucana com dinheiro desviado do Detran e possíveis irregularidades no caixa da campanha tucana ao Piratini.

Segundo a presidente da CPI, Stela Farias (PT), os áudios contêm indicações muito fortes da participação da governadora e pistas claras da divisão dos dividendos da fraude no Detran.

"É cada vez mais compreensível a ausência, que só pode ser creditada à negativa da base aliada em investigar para proteger os envolvidos. Vamos continuar trabalhando porque a sociedade gaúcha tem o direito de saber como funcionava o esquema e em que mãos foram parar os recursos desviados dos cofres públicos", disse.

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