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Mauro pretende mudar agenda, visitar governadores e se instalar em Brasília para debater reforma tributária

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

O governador Mauro Mendes (União) pretende mudar sua agenda na próxima semana para visitar alguns governadores e ficar mais tempo em Brasília. O objetivo é pressionar por mudanças na proposta de reforma tributária que pode fazer Mato Grosso deixar de arrecadar até R$ 7 bilhões ao ano.

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Nesta quarta-feira (24), Mauro esteve em Brasília participando do Fórum Nacional de Governadores, que recebeu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Na ocasião, se aprofundou sobre o que tem sido debatido durante a elaboração do relator, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP).

“Reforma tributária é o tema mais importante em curso no Congresso Nacional. Ela é desejada por muitos, porém, sob perspectivas diferentes. Não existe ainda um texto apresentado, existem ideais sendo colocadas, uma negociação sendo feita com o Conselho de Secretários de Fazenda. Existe espaço para apresentar problemas e soluções, é o que neste momento Rogério Gallo (secretário de Fazenda) e eu estamos fazendo para construir alternativas, dialogar com os governadores”, disse, nesta quinta-feira (25).

“Provavelmente, na semana que vem, vou mudar completamente a minha agenda, para ir em alguns estados, conversar com alguns governadores, estar mais presente em Brasília, para defender os interesses de Mato Grosso”, completou.

Mauro também deve se reunir com deputados federais e senadores, com o objetivo de apresentar os detalhes do que está sendo debatido no Congresso e como tal proposta deve impactar os cofres de Mato Grosso. O governador entende que é preciso alinhar o discurso para que a bancada atue em conjunto.

“No primeiro momento é nivelar com eles as informações e conhecimento que nós temos. Percebi ontem em Brasília que tem muita gente que ainda não conhece com profundidade esse tema. O que vamos fazer é nivelar informações e pedir que a bancada trabalhe unida por Mato Grosso”, pontuou.

Entre os pontos questionados pelo governador estão as mudanças na política de incentivos fiscais, que é um eixo importante para a economia de Mato Grosso, e a forma de tributação do ICMS, que deixaria de ocorrer no local da produção e passaria a ser onde há o consumo – um fundo regional compensaria as perdas de arrecadação. O gestor ressalta que a mudança na forma de tributação é algo essencial, já que a maioria dos países seguem tal modelo.
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