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Notícias / Cidades

Colecionador investigado por comercializar armas para membros de facção criminosa é preso

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Empresário e colecionador suspeito de comercializar arma de fogo para integrantes de uma facção criminosa atuante na região norte do estado teve o mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Civil, na manhã deste sábado (1º).

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A prisão do empresário foi realizada no município de Sinop, para onde o investigado fugiu, após deixar Peixoto de Azevedo há alguns dias. Na operação policial, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão que resultaram na apreensão de duas armas de fogo, uma carabina CTT40 e uma pistola TH40.

Os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o empresário foram expedidos pela Justiça, na quinta-feira (29), após investigações da Polícia Civil que identificaram o envolvimento do suspeito com a facção criminosa.

A equipe da Delegacia de Peixoto de Azevedo vinha investigando diversos homicídios ocorridos na região, com suspeita de autoria de integrantes de uma facção criminosa.

No dia 22 de abril, os suspeitos, Luiz Augusto Lima Campos, conhecido como “GL” e Aldo Antunes Lopes da Silva, o “Big Big”, vieram a óbito, durante confronto com a Polícia Militar, ocasião em que tiveram suas armas apreendidas, dentre elas, uma pistola calibre .380, estava em nome do empresário.

O investigado, de 33 anos, após saber que uma das armas de fogo que estava em seu nome, foi apreendida com os criminosos mortos na ação, registrou um boletim de ocorrência, no dia 23 de abril (data seguinte aos fatos), alegando desconhecimento de que sua arma havia sido furtada de sua residência.

O empresário, que também era colecionador, possuía quatro armas de fogo registradas em seu nome, porém no boletim de ocorrência alegou que apenas duas armas haviam sido furtadas de sua residência. Na casa, não havia sinais de arrombamento, e as outras duas armas que também estavam na residência, não teriam sido levadas pelos supostos criminosos.

Diante da situação, a Policia Civil instaurou inquérito policial sobre o caso e apurou que os integrantes da facção criminosa mortos em confronto eram os responsáveis por vários sequestros e homicídios ocorridos em Peixoto de Azevedo por ordem da facção criminosa

As investigações apontaram que arma pertencente ao empresário foi utilizada em vários homicídios ocorridos na cidade, sendo enviada para exame de confronto balístico, realizado pela Politec.

Por ser empresário do ramo de câmeras, o empresário também é investigado por procurar vítimas de roubo de veículos, principalmente de caminhões, alegando ser “informante oficial” da Polícia e ter informações privilegiadas para localizar esses veículos, exigindo dinheiro para encontrá-los.

(Com informações da assessoria) 

 
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