Imprimir

Notícias / Esportes

Misteriosa 'Testemunha X' teria tido papel fundamental para suspensão de Briatore

Globo Esporte

Um misterioso denunciante identificado como “Testemunha X” no relatório da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), divulgado nesta terça-feira, teve papel fundamental na suspensão de Flavio Briatore após o escândalo do GP de Cingapura em 2008. De acordo com a entidade, um quarto funcionário da Renault também sabia com o acordo para a batida intencional do brasileiro Nelsinho Piquet, que favoreceu a vitória de Fernando Alonso.

Segundo a FIA, a “Testemunha X” sabia do plano antes da corrida e não concordou. Este funcionário disse aos investigadores que esteve “pessoalmente presente ao encontro, pouco antes do treino classificatório do GP de Cingapura, em setembro de 2008, quando Pat Symonds mencionou a possibilidade da batida a Briatore.

- A FIA está certa de que a “Testemunha X” não teve nenhum papel ativo na conspiração e, além disso, se negou a participar e se manteve distante do plano.

A expulsão de Flavio Briatore do automobilismo foi decidida pelo Conselho da FIA, na última segunda-feira, em Paris, após a certeza da manipulação de resultados no GP de Cingapura de 2008. De acordo com a acusação, ele obrigou o piloto brasileiro Nelsinho Piquet a bater propositalmente, forçando a entrada do “safety car”. O acidente beneficiou o outro piloto da escuderia, o espanhol Fernando Alonso, que venceu a corrida.

No dia 16 de setembro, Flavio Briatore deixou o comando da Renault. O mesmo aconteceu com Pat Symonds, na chefia de engenharia da equipe. Mas, diferentemente de Briatore, Symonds não está banido do automobilismo. Durante cinco anos, ele está impedido de retornar a competições da FIA.

A punição para a Renault foi mais amena. A escuderia francesa só terá problemas se voltar a cometer erros até 2011. Nelsinho, piloto diretamente envolvido no escândalo, recebeu a absolvição, enquanto Fernando Alonso foi considerado inocente.
Imprimir