A Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Cuiabá tem um prazo de sete dias para ouvir novas testemunhas no Processo Administrativo Disciplinar (PAD) em andamento na Casa, que busca a cassação da vereadora Edna Sampaio. 

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A determinação para esse novo prazo foi proferida nesta sexta-feira (15) pelo juiz Agamenon Alcântara, da Terceira Vara Cível de Cuiabá, que atendeu a uma solicitação da defesa de Edna, que alegou que suas testemunhas não haviam sido ouvidas e que tampouco foi oportunizado a ela a chance de indicar as provas que pretendia produzir.

Segundo o vereador Luis Cláudio (PP), autor do pedido de cassação contra a parlamentar, a decisão desta sexta-feira destrava o processo. Ele explicou que passado o prazo de 7 dias fixados para as oitivas de defesa de Edna, a Comissão vai elaborar o relatório final, que deve ir a plenário em 8 ou 10 dias para julgamento do dos parlamentares.  

A respeito das irregularidades questionadas por Edna, Luis Cláudio espera nesse novo prazo sanar as possíveis e supostas irregularidades para que o texto seja finalizado para apreciação dos vereadores. 

“Se for pra ouvir 10 ou 12 testemunhas, que ouça. Eu não vejo problema nisso, até porque a gente tem que garantir o direito constitucional da ampla defesa. Resolvendo o processo lá e vindo aqui, vai caber a cada um dos 25 o julgamento final deste processo”, declarou. 

Com a retomada, a Comissão deverá ouvir as testemunhas Alice Gabriela (1ª Chefe de Gabinete do Mandato), Maristhela Cândida (2ª Chefe de Gabinete do Mandato), Vera Araújo (ex-vereadora, ex-Deputada Estadual e Assessora Parlamentar do Mandato) e Fábio Barros Lima (Responsável pela Secretaria de Orçamento e Finanças da Câmara Municipal).