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Max diz que Maysa quer "mídia" e "lacrar" em polêmica com Cattani e reforça que ela não tem legitimidade para denunciar deputados

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

O deputado estadual Max Russi (PSB), corregedor da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), voltou a comentar nesta terça-feira (19) sobre a polêmica envolvendo a vereadora Maysa Leão (Republicanos) e o deputado estadual Gilberto Cattani (PL). Na última semana, Max afirmou que iria decidir pelo arquivamento da denúncia apresentada pela parlamentar na Assembleia contra Cattani. 

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Para Max, o objetivo da vereadora em prolongar as discussões acerca do imbróglio é atrair holofotes para si. Ele acrescentou ainda que Maysa não tem amparo legal para apresentar denúncias contra os deputados da Casa e, caso ela queira, deve fazer isso perante a Justiça.

“A Maysa não tem legitimidade. Ela tá continuando nessa pauta para dar mídia para ela. Legitimidade dentro da Assembleia ela não tem. O meio que ela tem que procurar é a Justiça, fazer a denúncia e procurar os meios que ela acha que ela está sendo atacada. Na Assembleia isso é assunto encerrado”, disse. 

"Eu vou mandar o regimento para Maysa e para a assessoria dela para entender o regimento da Assembleia. O que ela está tentando é mídia. Infelizmente, neste mandato dela, eu nunca vi uma ou duas matérias dela em um site importante sobre um projeto de lei, uma ação parlamentar, algo bom para a sociedade e para as mulheres. Eu não vi nada nesse sentido. Ela quer polemizar e continuar na mídia e tentar a reeleição dela no próximo ano. Ela quer lacrar, ela quer estar na mídia”. 

O parlamentar disse novamente que assistiu a gravação reclamada por Maysa e não observou nenhuma ofensa à conduta da vereadora. Maysa, no entanto, reclama em sua denúncia que Cattani editou propositalmente um vídeo de um debate entre eles para colocá-la como defensora de estupradores a seus seguidores.  

“As ideias tem que ser debatidas, o político tem que debater ideias, tem que ter posições. Isso faz parte da democracia. Se cercearmos qualquer assunto, a gente vai impedir as pessoas de se expressar. O Cattani se expressou no vídeo que é a favor da castração de estupradores, eu também sou. Eu concordo com isso, não tem que aliviar para estupradores, tem que ser rigido”, disse. 

O deputado também rechaçou as declarações da vereadora quando ela questionou se Max Russi arquivaria a denúncia contra Cattani, caso as vítimas dos ataques do parlamentar bolsonarista fossem sua esposa e sua filha. 

“Ela quer alimentar isso. Eu não vou alimentar isso. Até porque ele falou da minha esposa, foi muito deselegante, colocou minha filha nisso e foi mais deselegante ainda. Para alguém que efende a caua da mulher e quer ser feminista, ela errou nisso [em citar a esposa e filha de Max na polêmica]. Se ela quer resolver o problema, procure a Polícia Civil e o Ministério Público. Eles vão identificar quem fez as postagens e tomar providêncais”, finalizou. 
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