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Interventora revela crescimento de movimento de boicote à intervenção e diz que há grupo "querendo tumultuar"

Da Redação - Rodrigo Costa

A interventora do Estado na Saúde de Cuiabá, Danielle Carmona, disse nesta quinta-feira (28) que tem observado um movimento crescente de tentativas de  boicotes ao trabalho da intervenção na Saúde de Cuiabá. Segundo ela, com a aproximação da entrega da gestão à Saúde à administração municipal, grupos têm atuado na tentativa de tumultuar as ações implantadas pelo governo do Estado. 

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“Agora que já estamos indo para os últimos 90 dias, existe uma movimentação e aumento de boicotes, além de pressão em cima dos próprios servidores e um grupo querendo tumultuar as nossas ações. Mas nós estamos muito focados na nossa entrega. E é o que eu falo para nossa equipe: “nós estamos fazendo o bem para população e cumprindo nosso papel de servidores do município de Cuiabá”. 

Ela explicou que esse boicote tem sido realizado desde o mal atendimento aos pacientes e ocultação de medicamentos, até mentiras repassadas aos usuários do sistema público de saúde. 

“São questões como o mal atendimento, esconde medicamentos e fala mentiras para usuários. São essas situações que vimos que começaram a aumentar e para isso a gente precisa intensificar com a nossa equipe o alerta e trabalhar da melhor forma possível”. 

Em sua fala, a interventora comentou ainda sobre a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos indenizatórios, criada pela Câmara de Vereadores de Cuiabá com o intuito de investigar possíveis irregularidades cometidas pelo gabinete de intervenção. Carmona, como já havia feito em outras ocasiões, voltou a se defender e disse que o gabinete tem dado transparência a todas as ações desenvolvidas na Saúde. 

“Nós estamos combatendo essas fake news e o que for solicitado estaremos encaminhado com muita tranquilidade. Porque as informações não procedem com os relatórios que nós temos”, disse. 

“E voltou a repetir: todas as ações do gabinete de intervenção, desde o dia 15 de março, elas vem sendo validadas por uma equipe de conformidade, onde consta a procuradoria-geral do Estado, controladoria-geral do Estado e auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Mato Grosso”, finalizou. 
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