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Técnica de enfermagem tenta reverter prisão alegando transtornos mentais, mas tem pedido negado

Da Redação - Rodrigo Costa

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou o pedido de soltura protocolado pela defesa da técnica de enfermagem Amanda Delmondes Benício, presa por tentativa de assassinato contra seis vizinhos, entre eles, um idoso. O crime teria ocorrido no bairro CPA 4, em Cuiabá, ainda em setembro. 

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A profissional da saúde foi presa preventivamente e, recentemente, tentou obter a liberdade, alegando sofrer de transtornos mentais, porém, o pedido foi negado pelo desembargador Gilberto Giraldelli, que alegou que a medida é desaconselhada e que o caso precisa ser analisado pelo juízo competente. 

De acordo com o boletim de ocorrência, Amanda foi presa no dia 12 de setembro, após ter invadido a casa dos vizinhos e tentado atropelar as vítimas que têm idades entre 16 e 67 anos. A Polícia Militar foi acionada e ao chegar ao local flagrou a acusada agredindo uma pessoa com um fio. 

Ela ainda chegou a depredar a casa e o veículo de uma das vítimas. A PM deu voz de prisão a Amanda, mas ela tentou resistir e precisou ser imobilizada com spray de pimenta. Foi conduzida para a Central de Flagrantes, no entanto, posteriormente, teve a prisão em flagrante convertida para preventiva.

A medida foi proferida na época pela juíza Henriqueta Ferreira Lima como forma de “garantir a ordem pública”, conforme consta na decisão. Na tentativa de reverter esse quadro, a defesa da técnica de enfermagem alegou que ela faz uso de medicação controlada e que no dia do crime estava em surto psicótico. 

Reincidente 
Esta não é a primeira vez que Amanda se envolve em polêmicas. Em 2021, ela foi acusada de espalhar notícias falsas contra o Hospital São Judas Tadeu, em Cuiabá, logo após ter sido demitida. Na ocasião, os fatos foram apurados e investigados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), que constatou que as afirmações não eram verdadeiras. 

Em 2020, ela também protagonizou outro caso parecido, quando invadiu a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Casa e insultou colegas de trabalho, causando desordem no ambiente hospitalar. O fato acabou resultando na instalação de um processo ético contra ela.
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